Siguiendo el camino trazado por otras naciones de América Latina a principios del siglo XX, Brasil celebró el centenario de su independencia con una gran exposición internacional en Río de Janeiro en el año 1922. La Exposición funcionó como una transmutación del pasado colonial en la identidad modernizada, consolidando el estilo neocolonial como una amalgama de nacionalismo y cosmopolitismo. Se nota una paradoja arquitectónica en la Exposición: mientras la arquitectura neocolonial brasileña predominaba entre los pabellones, monumentos coloniales originales (como el colegio y la iglesia de los jesuitas en el “Morro do Castelo”) eran demolidos delante de los visitantes. La representación de las naciones visitantes expresó los historicismos nacionales, y contribuyó en la profundización de la discusión teórica de la identidad nacional brasileña. De hecho, la década del 1920 estará marcada por la fermentación de los ideales de nacionalidad y de un “arte brasileño”, campo en que la arquitectura será protagonista. Como muestra, podemos reconocer el proyecto del Museo Histórico Nacional, la creación de las primeras asociaciones de arquitectos de Brasil y el pacto del gobierno con los representantes del neocolonial, llamados a contribuir con la construcción de las primeras escuelas republicanas y de las representaciones brasileñas en otras exposiciones.
Este artigo relata o processo de concepção do cenário do espetáculo Maria Lira, da Cia Ícaros do Vale (Araçuaí/MG), escrito e dirigido por João das Neves. João também concebeu o cenário, que se inspira na série “bichos do sertão”, da artesã Maria Lira Marques, personagem título do espetáculo dedicado à cultura popular do Vale do Jequitinhonha. O cenário é analisado à luz das reflexões de Richard Sennet em O Artífice (2009).
A Exposição Internacional do Centenário da Independência do Brasil teve lugar entre o desmonte do Morro do Castelo e respectivo aterramento da Praia de Santa Luzia, no Rio de Janeiro, em 1922/23. Bastante estudada por diversas disciplinas, a comemoração oficial do centenário, prestes a completar 100 anos, já foi motivo de publicações na área dos estudos urbanísticos e arquitetônicos, com destaque para os textos de Ângela Martins (1998), Ruth Levy (2010), Raquel Coutinho da Silva (2012), e Margareth Pereira (2013). No entanto, tendo durado 10 meses, entre setembro de 1922 e julho de 1923, o recinto da exposição, com seu arruamento, tratamento paisagístico, mobiliário urbano, e pavilhões, não pode ser considerado uma obra acabada conforme levam a entender os mapas e fotografias divulgados pelos órgãos oficiais da comemoração. As obras levadas a cabo pelo Prefeito Carlos Sampaio (KESSEL, 2001) e o aumento considerável do número de automóveis e visitantes, as mudanças provocadas pela iluminação pública noturna, o costume do veraneio e eventos da cidade, como o Carnaval, transformavam continuamente o espaço da exposição, que nunca funcionou com todos os pavilhões em atividade. As constantes mudanças nas diretrizes e projetos fizeram com que a exposição fosse inaugurada com apenas cinco pavilhões abertos ao público e fechada quando cinco dos principais pavilhões já estavam vazios. O mesmo pode ser falado sobre o espaço livre do certame, o qual não é encontrado nenhuma representação documental. O objetivo desta pesquisa é reconstituir e analisar o recinto da exposição, afim de preencher as lacunas encontradas. Esta análise se dará por meio de um mapa temporal, com intuito de recriar um documento do certame. acreditamos poder, desta forma, visualizar o cenário das comemorações em sua verdadeira dimensão urbana
O livro trata do modelo em escala, tanto na arquitetura como na cenografia, e suas potencialidades performáticas. Os autores estabelecem uma distinção entre modelo ilustrativo, modelo iterativo e modelo autônomo, e dedicam sua análise a este último. Além de uma revisão histórica de modelos paradigmáticos para os campos em análise, enxergam nas tendências atuais da Bienal de Veneza e da Quadrienal de Praga uma valorização dos conceitos espaciais através do uso do modelo autônomo. Palavras-chave Campo Ampliado. Modelo Cenográfico. Modelo Arquitetônico.
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