Identificar a percepção referente à Violência Obstétrica dos enfermeiros atuantes na atenção básica do município de Cáceres, do estado de Mato Grosso. Trata-se de uma pesquisa descritiva, exploratória de abordagem qualitativa, com os enfermeiros atuantes na Atenção Básica que realizam atendimentos com gestantes. A análise dos dados foi feita de acordo com a técnica de Análise de Conteúdo de Minayo, respeitando as 03 etapas de análise. Mediante as falas dos enfermeiros, foi possível observar que possuíam compreensão de que a Violência Obstétrica vai além da agressão física como também de ações psicológicas e são cientes que aspectos socioculturais de cada profissional influenciam nessa ocorrência. Porém é valido destacar também que alguns profissionais possuem certa fragilidade em identificar a Violência Obstétrica, fator preocupante, pois muitas vezes podem deixar passar despercebidos casos, por considerarem que somente ocorre a Violência Obstétrica no ambiente hospitalar. Conclui-se que os profissionais enfermeiros da rede da atenção básica vêm buscando compreender melhor sobre Violência Obstétrica, suas várias apresentações e formas de mitigação desta ocorrência com suas clientes assistidas. Ressalta-se que investir no treinamento dos profissionais que assistem à mulher em seu processo de parturição faz necessário.
Nas últimas décadas, com o propósito de garantir a qualidade dos serviços prestados, as instituições de saúde têm-se preocupado em utilizar a auditoria, como ferramenta de forma contínua em suas organizações. Este estudo teve como objetivo analisar as produções científicas nacionais dos últimos 5 anos, sobre a qualidade da assistência de enfermagem através da auditoria, publicadas no banco de dado da Scielo (Scientific Electronic Library Online), Lilacs (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde). Trata-se de um estudo de Revisão Integrativa da literatura. Em um primeiro momento da coleta, foram identificados 32 artigos dos quais foram selecionados apenas 8 artigos que responderam ao objetivo deste estudo. Através da análise dos artigos, foi possível identificar que a efetivação da auditoria de enfermagem facilita a avaliação da qualidade da assistência prestada ao cliente oferecendo condições para a sua melhoria e se torna uma ferramenta eficiente e imprescindível para o cuidado holístico.
As profissionais do sexo não fogem ao contexto de violência gênero, uma vez que são um público em potencial tanto pela condição feminina quanto pelo preconceito e estigma que carregam pela profissão. Apresentar uma revisão integrativa da literatura científica sobre a violência contra as profissionais do sexo em seu cotidiano de trabalho no período de 2009 a 2018. Trata-se de um estudo de revisão bibliográfica integrativa em bibliotecas eletrônicas científicas, por meio de descritores de saúde. Os descritores utilizados foram: prostituição, mulheres e violência. Os critérios de inclusão foram artigos de texto completo disponível na integra, publicados em periódicos nos idiomas português, inglês e espanhol, entre 2009 a 2018. Foram excluídos trabalhos que não se encaixavam nos critérios de elegibilidade. A tendência de publicações sobre violência no cotidiano de trabalho das profissionais do sexo nos anos de 2008 a 2019 prevaleceu o ano de 2012 com três publicações seguidas do ano de 2014 com duas. Foram encontradas quatro publicações no Brasil sobre o tema, duas na América do norte duas na Ásia e duas na África. O tipo de estudo mais utilizado nas pesquisas foi o tipo qualitativo abrangendo 40%. Quanto aos tipos de violências mais sofridas pelas profissionais do sexo, prevaleceram a violência física e sexual em 50% das publicações, em apenas um dos estudos a violência que prevaleceu foi a psicológica. A maioria dos atos violentos foram perpetrados por clientes, porém, não deixam de sofrer violência por parte de policias e donos de bordéis. A pesquisa possibilitou identificar que a violência no cotidiano das profissionais do sexo é comum, uma vez que trabalham em lugares determinantes de atos violentos. Constatou-se que essas mulheres estão sujeitas a violências perpetradas por clientes, que entendem que o fato de estarem pagando pelo programa lhes da o direito até mesmo de agredi-las.
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