The present study used evidence-based dentistry (EBD) to identify clinical studies that described the effects of alcohol on fetal craniofacial development and qualitatively analyze the results found via this systematic review. This systematic review followed the guidelines “Meta-analysis Of Observational Studies in Epidemiology” (MOOSE). As a research strategy, several medical and scientific platforms were chosen, in which studies were sought using keywords defined from medical subject headings (MeSH), following the criterion of choosing keywords that were most related to the proposed theme. A total of 278 studies (116 studies in humans and 162 studies in animals) were identified and, after screening and analysis based on the inclusion criteria, twenty-six observational studies in humans were chosen for the configuration of this systematic review. Studies have reported fetal alterations related to alcohol consumption by mothers such as in the head shape and size, thin upper lip, hypoplastic philtrumbone, short palpebral fissures, micrognathia, flat nasal bridge, among others. These were more often found in patients whose mothers were alcoholics or those who had ingested high doses of alcohol, especially during the first trimester of gestation. Based on the analysis of the results, the impact of maternal alcohol consumption on fetal craniofacial development was evidenced and, as such, these complications can be harmful to the quality of life of the patient, both in childhood and in adulthood, as well as leading to lifelong sequelae. The results also suggest that to avoid craniofacial anatomical abnormalities related to alcohol, the best course of action is to stop alcohol consumption completely or at least reduce it to a minimum level before conception.
RESUMO:O uso de substâncias ilícitas vem se fazendo cada vez mais frequente na sociedade atual, com cada uma dessas substâncias tendo seus efeitos característicos, locais ou sistêmicos. Dentre essas substâncias, o uso de cocaína e crack vem aumentando o número de adeptos, tendo como uma das consequências diversas alterações orais e faciais que comprometem a saúde, a integridade e o bem-estar do usuário, cabendo ao cirurgião-dentista identificar, diagnosticar e possivelmente tratar tais alterações. Com o embasamento sobre as consequências do uso do crack e cocaína para a saúde, o objetivo do presente estudo foi executar uma revisão sistemática sobre as alterações orofaciais relacionadas ao uso de cocaína e crack. Foi realizada uma revisão sistemática seguindo a metodologia PRISMA, através da busca de literatura científica disponível nas bases de dados (PubMed, Science Direct, Lilacs e Google Scholar), selecionando relatos de caso que mostrassem diversas alterações já observadas e registradas em usuários de crack ou cocaína, através da análise qualitativa dos resultados. Um total de 2.064 artigos foram extraídos das bases de dados, dos quais 81 estudos foram incluídos para leitura na íntegra e 57 incluídos para a extração de dados. Durante a extração dos dados foi estabelecida a relação entre o hábito de inalar, fumar, esfregar ou engolir crack e cocaína e as consequências envolvendo as estruturas da face, cavidade oral e cavidade nasal, registrando-se as patologias que mais acometem os adictos de tais drogas como sendo: Fístula palatina; nariz em sela; destruição do septo nasal; ausência das conchas nasais, ausência da parede interna dos seios nasais e destruição do palato mole, entre outras. Pode-se concluir a existência ampla de lesões que podem afetar o indivíduo usuário de cocaína ou crack, com o potencial de envolver diversas estruturas da face, independentemente da quantidade de substância usada ou do tempo de uso. Palavras-chave: Orofacial, crack, cocaínaPágina 220 INTRODUÇÃOO uso de psicoativos se faz presente na humanidade desde os tempos primórdios, sendo usados para rituais, cerimônias e festividades. Nas civilizações pré-colombianas dos Andes, há mais de 4.500 anos, já era habitual o cultivo e extração da folha da planta Erythroxylon coca para tais práticas (FERREIRA & MARTINI, 2001).Atualmente, o uso de substâncias psicoativas ilícitas é considerado por diversos autores um problema de saúde pública, com a cavidade oral sendo umas das partes do corpo que mais sofre consequências com tal hábito (FIGUEIREDO, 2015), e sendo as manifestações orofaciais as que mais interferem na qualidade de vida do tóxico dependente (JORGE MOREIRA MATEUS, 2018). Nesse contexto, duas substâncias foram escolhidas para o desenvolvimento deste trabalho: Cocaína e crack.A cocaína e o crack são extraídos da planta: Erythroxylaceae coca. Após um processo de refinamento, o que comumente é chamado de "cocaína" se refere ao cloridrato de cocaína, um sal hidrossolúvel que se apresenta na forma de um pó branco cristalino. Já foi usado...
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