Este é um artigo publicado em acesso aberto (Open Access) Palavras-chave: corpo; estesia; presença; semiótica.Abstract: Between interactions of risk and tensions of the affection -From the comparison between the thought of Landowski and Zilberberg, two semioticians who question the regency of the sensitive in the installation of the meaning of the world, this paper discusses the emergence of styles from the semantic and aesthetic constraints of two spheres of communication: the mediatic and the literary. In order to achieve this, we consider the body of the actor of the enunciation in the necessary relationship established with the actor of the utterance.Keywords: body; esthesia; presence; semiotics. Notas iniciaisA inquietação a respeito dos meios segundo os quais o sensível rege o inteligível, na orientação imprimida a um corpo que pode ser pensado como campo de presença ou campo de percepção, é conduzida peculiarmente por duas correntes da semiótica contemporânea -de um lado, Landowski, com a noção de interações de risco (2005a), de outro, Zilberberg, com as questões relativas às tensões do afeto (2006). Landowski, ao discorrer sobre o estatuto do outro nas interações sensíveis entre o sujeito que percebe e o mundo percebido, atribui um "estatuto actorial" para as coisas do mundo e assim se refere a elas: "manifestações dotadas, enquanto realidades materiais, de uma consistência estésica, isto é, de qualidades ditas, elas também, 'sensíveis' [...] oferecidas à nossa percepção sensorial" (LANDOWSKI, 2005b, p. 18). Deduzimos que as virtualidades da língua, realizadas em discurso, confirmam, para a própria língua, uma "consistência
Procurando a experiência do encontro entre uma estilística discursiva e o pensamento de Bakhtin e do Círculo, investigaremos procedimentos que respaldam a emergência do estilo de um gênero do discurso religioso, a hagiografia. A partir do lugar teórico e metodológico oferecido pelos estudos do discurso, estaremos então subsidiados pelo pensamento bakhtiniano, em especial quanto à noção de exotopia, a qual coloca o autor como um correlato do "herói". Assim pretendemos problematizar o conceito de estilo do gênero. Estabilidades fundadas em movimentos reguladores de determinada arquitetônica genérica radicarão uma totalidade discursiva, aberta, porém, à contingência e à eventicidade do ato de enunciar.
ResumoA língua, concebida por Saussure como sistema de signos e como organização gramatical vinculada à faculdade da linguagem, favorece a compreensão que se tem de um mundo tecido pela própria linguagem. Por outro lado, os herdeiros do saussurismo, entre os quais está Benveniste (1995), passam a cotejar "o homem na língua" como uma enunciação sistematizada, embora a fala tenha sido concebida por Saussure como um ato individual de vontade e inteligência, que, contraposto ao sistema linguístico, não é passível de descrição. Fala regrada remete a discurso. No debate desses pontos ficarão assentadas nossas reflexões, que procurarão trazer à luz mecanismos segundo os quais toma corpo "o homem na língua", tal qual antevisto no interior de seus textos e dos seus discursos.Palavras-chave: língua; fala; enunciação; discurso.The saussurian concept of language: developments Abstract A language, conceived by Saussure as a system of signs and a grammatical organization linked to the faculty of language, favours the understanding of a world woven by language itself. On the other hand, Saussure's heirs, among whom is Benveniste (1995), describe "man in the language" as a systematized enunciation, although speech was conceived by Saussure as an individual act of will and intelligence, which, opposed to the linguistic system, cannot be described. Speech with rules refers to discourse. Our reflections will be based on the discussion of these points, which will seek to bring to light mechanisms according to which "man in the language" takes shape, just as is foreseen within Saussure's texts and speeches.
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