A coarctação da aorta (CoA) é uma doença congênita que tem como principal sintoma um estreitamento da aorta em sua porção torácica descendente. Esse estreitamento dificulta a passagem do sangue, causando aumento na pressão das artérias do cérebro e braços e diminuição na pressão das artérias dos órgãos abdominais e membros inferiores. A CoA pode ser reparada cirurgicamente, removendo-se a área de obstrução. Um procedimento menos invasivo ocorre com a implantação de stent, tornando possível manter o vaso aberto num determinado diâmetro. A aplicação da Impressão 3D gera biomodelos fidedignos da anatomia do paciente com cardiopatias congênitas, através de imagens provenientes de tomografia computadorizada. De posse desses biomodelos serão realizados testes de implantação de protótipos de stents poliméricos bioabsorvíveis também confeccionados por impressão 3D. O stent bioabsorvível é um dispositivo que desobstrui o vaso, mantém uma estrutura sustentando os vasos por vários meses após a angioplastia, impedindo o recuo elástico do vaso, corrigindo as dissecções, liberando drogas antiproliferativas e depois desaparece não provocando os efeitos destrutivos tardios da presença do corpo estranho. Os atuais stents bioabsorvíveis são compostos tanto por polímeros como por materiais bioabsorvíveis. Estão disponíveis diversos polímeros, com composições químicas e propriedades mecânicas diferentes e, consequentemente, tempos de absorção distintos. Estes fatores são de grande relevância principalmente para pacientes muito jovens que, ao crescer, terão novamente sua aorta estreitada. Diferentes desenhos das estruturas de stents bem como diferentes materiais poliméricos foram definidos e os testes serão realizados de forma comparativa quanto à resistência radial ao reestreitamento do biomodelo.
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