O Assoalho Pélvico (AP) inicia-se na parte superior da pelve e desce até sua abertura inferior, fechando a pelve inferiormente em formato de funil. Formado por músculos, fáscias e ligamentos, possuindo como funções: a sustentação das vísceras internas, o controle da função do esfíncter da uretra, vagina e reto e a passagem fetal durante o parto. Este artigo objetiva apresentar os benefícios do tratamento conservador e da intervenção fisioterapêutica no prolapso dos órgãos pélvicos. Este estudo tratou-se de uma análise bibliográfica qualitativa na qual foram incluídos os artigos que continham como tema os descritores “Prolapso Genital” e “Tratamento”, adotando como critério de inclusão aqueles que abordavam o tratamento conservador e/ou fisioterapêutico para o POP no resumo da obra, publicados no período de 2011 a 2021. Nos estudos analisados encontramos como recursos de tratamento conservador para o prolapso genital os pessários vaginais, a cinesioterapia, a estimulação elétrica, o Biofeedback, os cones vaginais, e o treinamento do MAP (Musculatura do Assoalho pélvico. Os estudos analisados mostraram a efetividade do tratamento conservador do Prolapso de órgãos pélvicos, oferecendo como resultados o alívio dos sintomas, o aumento da força e dos elementos de sustentação dos órgãos pélvicos, um melhor recrutamento das miofibrilas, e a consequente melhoria da qualidade de vida, da função sexual e imagem corporal da paciente, benefícios alcançados pelo reestabelecimento da função muscular dessa região. Palavras-chave: Assoalho Pélvico; Fisioterapia; Prolapso Genital; Tratamento Conservador.