O texto proposto compõe parte de uma pesquisa que discute o currículo por competências na Base Nacional Comum Curricular (BNCC). O documento normativo, a BNCC, regula a adequação dos currículos regionais, além de influenciar o trabalho docente. Haja vista que a BNCC está ancorada no currículo por competência, pois essas competências devem contribuir para garantir o desenvolvimento dos estudantes ao longo da Educação Básica por meio do trabalho docente. Entendemos que o modelo de escola que temos como proposta pela BNCC, com currículo por competências, está pautado nos modos de produção capitalista e neoliberal. No entanto, a escola que queremos é crítica, emancipatória, que considera a produção humana histórica e coletiva para a construção da identidade e com o trabalho docente centrado no conhecer e transformar, como propõe a pedagogia histórico-crítica (PHC). Com isso indagamos o que é currículo por competências e sua relação com a BNCC? Que escola temos proposta pela BNCC a partir do currículo por competências? Que escola queremos? A escola com o trabalho docente pautado na proposta da PHC. Diante disso, faremos uso do materialismo histórico-dialético para aproximação do fenômeno a partir do método de análise documental dos principais documentos sobre BNCC, currículo por competências, trabalho docente e escola pública. Nesse sentido, entendemos que a escola pública e o currículo propostos a partir da BNCC se encontra no viés burguês, tecnicista e conservador do modo de produção capitalista. Em vista disso, propomos a necessária transformação para uma escola segundo a perspectiva a pedagogia histórico-crítica para a escola e o currículo.
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