O principal objetivo do estudo foi analisar a distribuição espacial dos casos notificados e confirmados de febre amarela no estado do Piauí no período de 2016 a 2019. Tratou-se de um estudo ecológico espacial da febre amarela, com dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) de 2016 a 2019. Foi aplicado o teste de associação X² para a análise bivariada e o Índice de Moran para análise espacial. Nesse período, foram notificados 21 casos e 1 caso confirmado, sendo esse caso de febre amarela silvestre e não em humanos. O município de Teresina (33,3%) e a região de saúde, Entre Rios (42,9%), apresentaram os maiores registros. O sexo masculino (61,9%), a faixa entre 20 e 34 anos (38,1%) e a etnia parda (61,9%) foram os mais afetados. Quanto à escolaridade, 42,9% foram ignorados. As notificações de casos de febre amarela, no estado do Piauí, estão concentradas em polos com grande fluxo populacional. Apesar de não existir confirmação de casos de febre amarela em humanos, as estratégias de prevenção e controle do vetor devem ser implementadas, considerando esses fatores, além de capacitação profissional para a correta notificação dos casos.
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