BACKGROUND AND OBJECTIVES: Depressive symptoms are often experienced by the elderly, being a public health problem. The objective of this study was to verify the relation between depressive symptoms and the presence and intensity of chronic pain with sleep quality and physical activity level. METHODS: Research with 385 aged residents in a municipality of Santa Catarina. The Morais adapted questionnaire, the numerical visual pain scale, and the International Physical Activity Questionnaire were used to assess the level and volume of physical activity, the Pittsburgh Sleep Quality Index, and the Geriatric Depression Scale. Data analysis by the Mann-Whitney U test, Chi-square (X²) and Spearman's correlation. RESULTS: Of the 385 aged evaluated, 30.6% had depressive symptoms. Older people who had depressive symptoms complained more of pain, poor sleep quality and had less physical activity (p=0.001). The X² values between chronic pain, sleep quality and physical activity level with presence and absence of depression symptoms were 25.078, 27.707 and 9.009, respectively (p<0.05), and the correlation between depressive symptoms and sleep quality was 0.423 (p<0.05). CONCLUSION: Elderly people with depressive symptoms had a higher intensity of pain, worse quality of sleep and lower intensity of physical activity. There was an association between the presence of chronic pain, level of physical activity and quality of sleep with depression symptoms and moderate correlation between depression symptoms and sleep quality RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Os sintomas depressivos são frequentemente vivenciados pelos idosos, constituindo-se um problema de saúde pública. O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre sintomas depressivos e a presença e intensidade da dor crônica com a qualidade do sono e o nível de atividade física. MÉTODOS: Pesquisa com 385 idosos residentes em um município catarinense. Utilizou-se o questionário adaptado de Morais, escala visual numérica da dor, questionário Internacional de Atividade Física para avaliação do nível e volume de atividade física, escala de avaliação do índice de qualidade do sono de Pittsburgh e escala de depressão geriátrica. A análise dos dados pelos testes U de Mann-Whitney, Qui-quadrado (X²) e correlação de Spearman. RESULTADOS: Dos 385 idosos avaliados, 30,6% apresentaram sintomas depressivos. Idosos que apresentaram sintomas depressivos possuíam maior queixa de dor, pior qualidade do sono e menor volume de prática de atividades físicas (p=0,001). Os valores do X² entre dor crônica, qualidade do sono e nível de atividade física com presença e ausência de sintomas depressivos foram 25,078, 27,707 e 9,009, respectivamente (p<0,05) e a correlação entre sintomas depressivos e qualidade do sono foi de 0,423 (p<0,05). CONCLUSÃO: Idosos com sintomas depressivos apresentaram maior intensidade da dor, pior qualidade do sono e menor intensidade de atividade física. Houve associação entre a presença de dor crônica, nível de atividade física e qualidade do sono com sintomas depress...
As quedas são a principal causa externa de morbimortalidade para os idosos no mundo todo e estão associadas a pior qualidade de vida e independência funcional, além de produzirem demandas e custos à atenção à saúde. Este estudo buscou monitorar os custos para o Sistema Único de Saúde (SUS) decorrentes de internações por quedas em idosos em município do Oeste Catarinense. Foram selecionadas todas as hospitalizações por quedas referentes aos códigos W00-W19 da décima revisão da Classificação Internacional de Doenças (CID-10), ocorridas no período de 2016 a 2018 em idosos residentes em Chapecó. Ocorreram 451 quedas em idosos no município, sendo a faixa etária acima dos 80 anos responsável por maior incidência, internações mais prolongadas, maior custo para o sistema e maior parte dos óbitos. O gasto anual médio foi de R$258.293,50 durante os três anos do estudo, totalizando R$774.880,50, o custo médio por dia de internação foi de R$429,53 com permanência média de 4 dias. As internações por quedas em idosos têm repercutido no aumento de gastos e maior uso de leitos hospitalares, tornando a assistência a esse tipo de agravo cada vez mais oneroso. Deste modo, políticas públicas podem ser envidadas na promoção da saúde e prevenção das quedas, evitando assim mais gastos para o SUS.
Introdução: desde que foi decretada a situação de pandemia pelo vírus SARS-CoV-2 a população mundial vem enfrentando uma crise sem precedentes e o Brasil não é exceção. Os idosos e as pessoas com comorbidades são os grupos mais suscetíveis à severidade do quadro clínico1. A pandemia causa insegurança e aponta para as fragilidades do Sistema Único de Saúde (SUS). Entretanto, também abre oportunidades para novos processos na Atenção Primária em Saúde (APS), como a interprofissionalidade, que é definida como um grupo composto por mais de dois profissionais de ofícios diferentes e que produzem conhecimento e compartilham entre si para a melhoria do atendimento2. A APS tem dificuldades em interagir de forma efetiva para evitar que os casos sejam letais, porém, por meio de ações de prevenção e monitoramento da população contribui para diminuir a incidência da infecção3. Nesse sentido, também se faz importante para as equipes a Educação Interprofissional em Saúde (EIS), figurando como a principal estratégia para formar profissionais aptos para o trabalho em equipe, prática essencial para a integralidade no cuidado em saúde, principalmente em tempos de pandemia2. Objetivo: relatar ações interprofissionais que contribuem para o enfrentamento da pandemia no município de Chapecó/SC. Metodologia: trata-se de um relato de experiência da atuação e colaboração interprofissional dos preceptores do PET-Saúde Grupo Sul no enfrentamento da pandemia do novo coronavírus. A vivência relaciona-se ao período de pandemia que se iniciou em março de 2020. Resultados: diante da pandemia e da transmissão comunitária do coronavírus, os profissionais da saúde estão trabalhando de forma conjunta na reorganização dos serviços, seja em atendimento presencial na APS ou em sistemas de informação e matriciamento via telefone/internet. Esse momento demonstrou grandes fragilidades e limitações no processo de trabalho, porém favoreceu a discussão deste, além de fortalecer a interprofissionalidade e os vínculos entre os profissionais das equipes. Pelas alterações nos processos de trabalho e diminuição do contato entre a equipe, a interprofissionalidade e a EIS foram de suma importância para garantir a qualidade do serviço e a continuidade de produção e compartilhamento de saberes. Um dos elementos primordiais que se destacou foi o estímulo a comunicação efetiva entre os profissionais e com a população, seja presencialmente ou por sistema de tele atendimento. Considerações Finais: em tempos de pandemia a interprofissionalidade mostrando-se extremamente necessária, pois por meio dela o acolhimento dos pacientes se torna mais efetivo, a equipe se mantém mais unida e há maior colaboração por parte dos profissionais. O que resulta em um melhor enfrentamento da pandemia e maior compartilhamento de conhecimento entre os profissionais de saúde. Palavras chave: Sistema Único de Saúde. Atenção Primária à Saúde. Interprofissionalidade.
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