Introdução: Transplante de pulmão (TxP) é o melhor tratamento para doenças pulmonares avançadas (DPA). Objetivo : Comparar variáveis clínico-funcionais de pacientes pré TxP em um hospital escola. Métodos : Estudo retrospectivo de prontuários de 33 pacientes. Formados quatro grupos: G1 - DPOC, G2 - bronquiec - tasia, G3 - fibrose pulmonar e G4 - outras DPA. Obtidos idade, sexo, capacidade vital forçada (CVF) e volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF 1 ); teste de caminhada de seis minutos, pressões respiratórias máximas e escores de qualidade de vida. Resultados: G1 apresentou CVF (2,00 ± 0,68 L) maior (p = 0,04) que G2 (1,23 ± 0,39 L), VEF 1 menor (p < 0,01) que G2 e G3 (0,67 ± 0,26 L vs 0,75 ± 0,25 L vs 1,51 ± 0,35 L) e PImáx (–58,94 ± 22,41cmH 2 O) menor (p = 0,04) que G4 (–90 ± 20,98 cmH 2 O). Conclusão : Pacientes com DPOC apresentaram pior função pulmonar e menor força muscular inspiratória comparado aos com outras DPA.
RESUMOIntrodução: O câncer de esôfago (CE) afeta mais de 450 mil pessoas no mundo por ano, enquanto o câncer de estômago é a segunda causa de morte por câncer no mundo. Objetivo: Avaliar e comparar o perfil sociodemográfico e clínico de pacientes com neoplasia de esôfago e estômago. Método: Foram avaliados 24 indivíduos internados em um hospital escola em período pré-operatório. Esses responderam a um questionário com dados sociodemográficos e passaram por uma avaliação clínica. Foi considerado o grau de independência, de acordo com a escala Performance Status. Foi aplicada estatística descritiva e inferencial com teste t de Student não pareado para comparar as variáveis sociodemográficas e físicas dos pacientes, sendo considerada diferença estatisticamente significativa, valores de p≤0,05. Resultados: Dos pacientes com neoplasia de esôfago, 100,00% (n=8) eram homens e, na neoplasia de estômago, 68,75% (n=11) eram homens. Quanto à escolaridade e renda, a maioria dos pacientes em ambas as doenças possuía ensino fundamental e renda de um salário mínimo. Na escala Performance Status, o escore mais elevado foi II para neoplasia de esôfago e 0 para neoplasia de estômago. Em relação às características físicas, verificou-se diferença significativa (p=0,01) na comparação do índice de massa corpórea entre homens (21,68±2,62 kg/m 2 ) e mulheres (27,91±5,97 kg/m 2 ). Já na força muscular, a maioria apresentou grau 5 para membros superiores e inferiores. Conclusão: O perfil desses pacientes se caracteriza pela prevalência de homens brancos e pardos, idosos, com baixa escolaridade, baixa renda e independentes para as atividades de vida diária. Palavras-chave: indicadores demográficos; perfil de saúde; neoplasias gástricas; neoplasias esofágicas. ABSTRACT Introduction: Esophageal cancer affects more than 450 thousand people worldwide each year, while stomach cancer is the second leading cause of death by cancer across the globe. Objective: To evaluate and compare the sociodemographic and clinical profile of patients with stomach and esophageal cancer. Method: We evaluated 24 subjects admitted to a teaching hospital in the preoperative period. They answered a questionnaire with sociodemographic data and underwent clinical evaluation. The degree of independence was considered, according to the Performance Status scale. Descriptive and inferential statistics were applied by unpaired Student's t-test to compare the sociodemographic and physical variables of patients, with statistically significant difference of p-values ≤0.05. Results: Of patients with esophageal cancer, 100,00% (n=8) were men; and of the patients with stomach cancer, 68.75% (n=11) were men. As for education and income, most patients with both types of cancer had attended primary education and would receive one minimum wage. On the Performance Status scale, the highest score was 2 for esophageal cancer and 0 to stomach. As to physical characteristics, there was a significant difference (p=0.01) regarding body mass index between men (21.68±2.62 kg/m 2 ) and women ...
Introdução: A imobilidade no leito de pacientes em unidades de terapia intensiva (UTI) favorece o maior tempo de permanência na unidade. Objetivos: Comparar a funcionalidade na admissão e na alta da UTI segundo a especialidade médica e correlacionar a funcionalidade na alta com o tempo de internação na UTI. Métodos: Estudo exploratório, longitudinal, realizado na UTI Geral de um hospital escola. Os pacientes foram divididos em grupos de acordo com a especialidade de internação: neurologia, pneumologia, gastroenterologia, politrauma e outros. O estado funcional prévio à internação foi obtido por meio da medida de independência funcional (MIF). Na alta foi aplicada a escala de mobilidade funcional em UTI (EMU). Resultados: Amostra de 174 pacientes, 53% do sexo masculino. O grupo politrauma apresentou idade significativamente menor que os outros grupos (p < 0,0001). O tempo médio de internação para os grupos neurologia e pneumologia apresentou correlação inversamente proporcional com p = 0 ,02 / r = -0,5 e p = 0,009 / r = -0,4 respectivamente. Não houve diferença significativa entre as médias da MIF na admissão (p = 0,11) e da EMU na alta (p = 0,24) entre as especialidades médicas em que os pacientes foram admitidos. Conclusão: Quanto maior o tempo de internação na UTI, menor a funcionalidade na alta em pacientes neurológicos e pneumopatas.
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