INTRODUÇÃO: O pé diabético é considerado uma complicação do Diabete mellitus e a maior causa de amputações de membros inferiores. Para evitar seu aparecimento são necessárias orientações de medidas preventivas e autocuidado do portador. OBJETIVOS: Verificar o conhecimento dos usuários do programa de diabetes acerca de cuidados preventivos ao pé diabético, identificar as orientações que o paciente recebe quanto à prevenção, e observar a aderência aos procedimentos de autocuidado preventivos. MATERIAIS E MÉTODOS: Pesquisa exploratória de campo, envolvendo 40 diabéticos do tipo 2 e cinco enfermeiros. Foi realizado exame físico dos pés dos diabéticos e uma entrevista estruturada com os enfermeiros. Os dados foram organizados e analisados por estatística descritiva. RESULTADOS E DISCUSSÃO: No exame físico verificaram-se grau de mobilidade comprometido em 52,5% dos participantes; uso inadequado de calçados em 85%; retirada de cutículas em 62,5%. Não houve diferenças significativas na perfusão entre os pés direito e esquerdo, entretanto houve presença de micoses e rachaduras. Pontos de alta pressão apresentaram menores sensibilidades. As orientações fornecidas pelos enfermeiros são variáveis, todos afirmam orientar sobre o uso de calçados e corte de unhas; entretanto, não se verifica adesão a esses itens e faltam orientações importantes como o exame diário dos pés. CONCLUSÃO: Os itens com menor adesão são os mais simples e passíveis de correção. Fazem-se necessários adequada avaliação e acompanhamento individual levando em consideração o grau de conhecimento e a facilidade para processar as informações. Uma ação multiprofissional poderia potencializar as orientações e aumentar a aderência às mesmas.
Objetivo: analisar a aplicabilidade clínica das intervenções de enfermagem do subconjunto terminológico da Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem (CIPE®) para assistência à mulher e à criança em processo de amamentação. Método: estudo transversal. Dados coletados pela observação, sistemática e não participativa, durante os cuidados às puérperas em uma maternidade. Participaram puérperas e seus recém-nascidos; enfermeiras e técnicos em enfermagem. Utilizado instrumento com as 213 intervenções do subconjunto. Resultados: em 15 observações, 24 intervenções foram prescritas e observadas, como examinar as mamas da mãe; 77 não prescritas e observadas, como estimular amamentação em livre demanda; e 112 não foram observadas e nem prescritas, como reforçar as vantagens da amamentação. Conclusão: as intervenções do subconjunto da CIPE® são aplicáveis em alojamento conjunto. Identificou-se deficiência na prescrição e avaliação das intervenções de enfermagem.
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