aprender: fundamentos, práticas e políticas", foi publicada, inicialmente, em Portugal, pela Texto Editores, e depois aqui no Brasil, por meio da Fundação Editora da Universidade Estadual Paulista (UNESP). Esta obra é composta por cinco seções e um Anexo -Uma seleção de publicações na área da avaliação das aprendizagens, e Referências. As seções são as seguintes: Introdução; Três razões suficientes para mudar a avaliação; Avaliação interna: dos fundamentos e das práticas; Avaliação externa: exames e estudos internacionais; Investigação, formação, práticas e políticas: uma agenda, muitos desafios, totalizando 221 páginas.O Prefácio, de autoria de António Nóvoa, destaca a atualidade e essencialidade desta publicação, que se apresenta como um estado da arte e, ainda, nos chama a atenção para o fato de que não se trata somente de um livro sobre avaliação. Isso porque Domingos Fernandes vai além: faz desta obra um "grito inconformado" diante de um sistema escolar incapaz de atender às necessidades de seus alunos e alunas, sejam crianças, sejam jovens.Na primeira seção, intitulada Introdução, Domingos Fernandes explicita que um dos grandes e urgentes desafios, que os sistemas educativos ainda não conseguiram superar, é o de garantir que todas/os as/os alunas/os tenham uma educação que lhes permitam integrar-se plenamente na sociedade em que vivem. O autor é muito feliz ao sistematizar a questão central

Faço aqui uma lista que é grande, felizmente, de pessoas, grupos, instituições que participaram desta etapa de minha vida, com a certeza de que o trabalho humano é essencialmente coletivo, mesmo na pesquisa, a qual, em várias situações, provoca a sensação de isolamento e de solidão. Por isso, MEUS SINCEROS AGRADECIMENTOS: A Deus, que para mim sempre foi Mãe e Pai, que esteve presente em todos os momentos de minha vida e deu-me a oportunidade de reconhecê-lo nas pequenas ações, nos pequenos gestos de solidariedade, de partilha e de amor entre os seres humanos, porque a imagem do "Deus Conosco" tem me ensinado a tentar ser uma pessoa "diferente" em todos os lugares por onde passo. E, muito especialmente, agradeço por Sua força, que tem sido fonte de energia e ânimo para a conclusão deste trabalho, uma cesariana, uma recém-nascida e seus cuidados, a amamentação-tudo ao mesmo tempo; À Universidade Federal de Uberlândia e, conseqüentemente, aos órgãos públicos federais, que garantiram, através do Programa PICDT, as condições de estudo necessárias ao desenvolvimento de um trabalho de pesquisa. Agradeço ainda por "desfrutar" momentos exclusivos de estudo proporcionados pela liberação, pois, por pertencer à classe trabalhadora, até então tive que conciliar estudos e trabalho. Hoje valorizo e defendo mais ainda a universidade pública, porque essa conquista tão importante para a academia tem sido garantida, quase que exclusivamente, pelas instituições públicas federais; À Faculdade de Educação da Universidade Federal de Uberlândia, a cujo quadro docente pertenço, por ter concretizado as condições acima e por sempre ter dado prioridade à capacitação de seu corpo docente; A minha orientadora, professora Marli André, pela possibilidade de conviver com uma pessoa experiente, segura e tranqüila em suas orientações; Agradeço também pela oportunidade de participar do grupo que compunha o projeto "Pesquisas e Práticas de Formação Docente", coordenado pela Profª Marli André, do Programa de Estudos Pós-graduados em Educação: Psicologia da Educação, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Também nesse grupo, além da acolhida calorosa, pude participar de discussões valiosas que em muito enriqueceram minha capacitação; AGRADECIMENTOS ESPECIAIS: Aos meus queridos e amados Guilherme e Antônio Augusto, pelo apoio, pela paciência e pelo amor que sempre me deram, o que me fortaleceu e me deu coragem para enfrentar São Paulo; À minha querida mãe, Orlandina, pelo exemplo de garra e coragem próprias de uma grande mulher, ao meu pai, Osvaldo, pela confiança e disposição constante em me ajudar, e a minha irmã Oneir, os quais, juntos seguraram muitas ausências e sempre estiveram à disposição, garantindo minhas viagens e ajudando a cuidar de nosso querido Antônio Augusto e, no finalzinho, de nossa Ana Beatriz também; À minha querida amiga Simone, que compartilhou praticamente de todos os momentos desta fase de minha vida. Com ela pude dividir as solidões que uma pesquisa acadêmica nos impõe e, assim, vivermos plenamente a riqueza da part...

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Resumo: Neste trabalho, destacaremos alguns dados obtidos a partir de pesquisa sobre a avaliação das aprendizagens em cursos de graduação da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) que têm a avaliação formativa como diretriz em seus projetos político-pedagógicos. O objetivo da investigação foi analisar os processos de avaliação das aprendizagens nesses cursos e verificar em que medida constituem uma avaliação para as aprendizagens, cumprindo seu papel pedagógico. O estudo foi desenvolvido em três etapas. A primeira consistiu na análise documental dos projetos político-pedagógicos dos cursos em questão. Posteriormente, foram analisados os planos de ensino dos componentes curriculares ministrados nesses cursos. Na última fase da pesquisa, foram feitas entrevistas com professores(as) que demonstraram em seu plano de ensino mais indícios de realizarem a avaliação formativa. Traremos, neste artigo, alguns elementos identificados na pesquisa, buscando provocar reflexões sobre as práticas avaliativas na Universidade. Antes disso, faremos algumas considerações sobre a lógica que fundamenta a avaliação educacional, bem como sobre o entendimento de avaliação formativa que embasa nossas análises. De modo geral, foi possível verificar, com a investigação, que houve um avanço, embora pequeno, no discurso da Instituição, por meio de seus documentos oficiais de planejamento. Alguns deles já explicitam a necessidade de a prática avaliativa ocorrer numa perspectiva formativa. Por outro lado, tanto nos planos de ensino quanto nas entrevistas foram identificados elementos incoerentes com os princípios da avaliação formativa.Palavras-chave: Avaliação das aprendizagens. Avaliação formativa. Ensino superior. Formative assessment in higher education: progresses and contradictionsAbstract: In this paper, we point out some data obtained from research on learning assessment in undergraduate courses of the Federal University of Uberlândia (Universidade Federal de Uberlândia -UFU) which have formative assessment as a guideline in their political-pedagogical projects. The objective of investigation was to analyze the assessment processes of learning in these courses and to check to what extent they are also part of learning, fulfilling their pedagogical role. The study was conducted in three stages. The first stage constituted the documentary analysis of political-pedagogical projects of the courses in question. Secondly, the teaching plans of syllabus components taught in these courses were analyzed. The last stage of the research consisted of interviews with professors who showed in their teaching plans more indications of putting formative assessment in practice. In this paper, we present some elements identified in the research, trying to cause reflection on assessment practices at the University. Before that, we make some considerations about the logic basing the educational assessment as well as about the understanding of formative assessment basing our analysis. On the whole, it was possible to check with this research that there wa...

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