O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão dos principais estudos que introduziram novas metodologias de investigação sobre padrões de formação e dissolução da conjugalidade, como um processo interacional. A perspectiva sistêmica é adotada epistemologicamente como crivo de análise, por favorecer um campo de diálogo, diferenciando a complexidade dos olhares sobre a conjugalidade. Foram consultados trabalhos publicados até agosto de 2009, e a primeira referência encontrada data de 1938. As bases de dados consultadas foram PsycINFO e SciELO, utilizando-se as seguintes palavras-chave, em múltiplas combinações, em português e inglês: revisão; terapia de casal; conjugalidade; divórcio; interacão. Os estudos citados nos artigos de revisão como inovadores, teórica e metodologicamente, e seus desdobramentos foram destacados, delineando-se ênfases temáticas em seu desenvolvimento histórico. São apontadas repercussões para a prática clínica, estratégias para intervenções terapêuticas, bem como os limites desta revisão conceitual.
O objetivo deste trabalho foi abordar a crise da conjugalidade na pós-modernidade e indicar novas possibilidades psicoterapêuticas. São traçadas as características do movimento pós-moderno, ressaltando suas relações com a produção de novas formas de subjetividade e de conjugalidade. O impacto na cultura brasileira é revisto. As mudanças da conjugalidade são compreendidas em suas implicações para a prática da psicoterapia de casal em um enfoque construcionista. Aspectos das rupturas na epistemologia do "si-mesmo" são apontados como possibilidades de novas direções psicoterapêuticas.
Este trabalho tem por objetivo rever, de modo crítico, os estudos sobre eficácia psicoterapêutica dos modelos e das escolas de terapia em geral e de terapia de família em particular, desenvolvidos sobretudo nos EUA. Discute-se o desenvolvimento do conceito de eficácia psicoterapêutica. Aborda-se o impacto da hipótese "Dodô" (Luborsky, Singer & Luborsky, 1975), que se refere à similitude de resultados dos métodos psicoterapêuticos. São revistos os resultados de estudos meta-estatísticos e discutidas suas implicações epistemológicas e metodológicas, relacionando-as com o desenvolvimento do campo da psicoterapia. Constata-se a necessidade do desenvolvimento de pesquisas que envolvam métodos mistos, quantitativos e qualitativos.
ResumoO artigo propõe articular o fenômeno da repetição, em uma perspectiva psicanalítica, ao discurso repetitivo característico dos pacientes com doença de Alzheimer (DA), considerando os correlatos neurocognitivos desse processo. Trata-se de um estudo teórico exploratório. Metodologicamente, realizou-se uma busca de artigos nas bases de dados PsycINFO (APA), SciELO e PePSIC com os seguintes descritores: Alzheimer e Psicanálise; Alzheimer e Psicodinâmica; Alzheimer e repetição à compulsão; e também em inglês (Alzheimer and psychoanalysis; Alzheimer and pychodynamic; e Alzheimer and repetition compulsion). Encontrou-se apenas sete artigos que se aproximaram do tema deste trabalho dentro dos critérios de inclusão: artigos disponibilizados na íntegra e gratuitamente na base de dados, e artigos escritos nos idiomas português ou inglês. Não foram encontrados artigos em português. Foram ainda consultadas obras consagradas da Psicanálise, especialmente da corrente teórica freudiana. Uma interlocução entre a Psicanálise e as Neurociências é proposta, a fim de considerar a relação que o sujeito estabelece com sua doença, sem com isso negligenciar os aspectos fisiológicos e cognitivos caros ao processo de demenciação na DA. Entende-se que o discurso repetitivo do idoso pode servir-lhe como uma tentativa de manutenção da identidade subjetiva ao longo do tempo. Impõe-se o desafio da sustentação de uma escuta que favoreça a preservação do sujeito demenciado nas funções socializante e libertadora da linguagem. A restrição de estudos específicos sobre o fenômeno da repetição vinculada à discussão psicanalítica sobre o envelhecimento humano foi uma limitação para este estudo. Aponta-se a necessidade de elaborações teóricas mais profundas, ancoradas em ensaios clínicos mais amplos acerca do tema.Palavras-chave: demência de Alzheimer; psicanálise; repetição; identidade, subjetividade. AbstractThe article proposes to articulate the phenomenon
O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão dos estudos sobre os marcadores e preditores da construção e dissolução da conjugalidade em uma perspectiva sistêmica, apontando suas implicações para o campo da psicoterapia de casal. As bases de dados consultadas foram PsycINFO e SciELO, utilizando-se as seguintes palavras-chave, em múltiplas combinações, em português e inglês: revisão; terapia de casal; conjugalidade; dissolução da conjugalidade; preditores; marcadores. Foram consultados 132 trabalhos publicados até agosto de 2009. A satisfação conjugal é ressaltada como o principal construto, marcador e preditor envolvido no estudo da formação e manutenção da conjugalidade. São apresentados modelos que descrevem o divórcio como um processo complexo e longo, ressaltando-se que o uso de modelos não lineares pode melhorar a previsibilidade de dissolução da conjugalidade, a partir de fatores psicossociais. Conclui-se que os estudos interacionais trazem importantes contribuições para a clínica de casais, ao sugerir direções e intervenções. Todavia, o simples uso de marcadores e preditores, como variáveis a serem utilizadas em modelos terapêuticos, não tem se revelado útil para melhoria da eficácia terapêutica, pelo fato de serem apenas indicadores de um dado padrão em andamento. Preditores e marcadores seriam, assim, melhor compreendidos como indicadores de processos sistêmicos de estabilidade e mudança. Palavras-chave: formação da conjugalidade; dissolução da conjugalidade, preditores; marcadores; terapia de casal.
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