This work aims at the geochemical study of Pitinga cryolite mineralization through REE and Y analyses in disseminated and massive cryolite ore deposits, as well as in fluorite occurrences. REE signatures in fluorite and cryolite are similar to those in the Madeira albite granite. The highest ΣREE values are found in magmatic cryolite (677 to 1345 ppm); ΣREE is lower in massive cryolite. Average values for the different cryolite types are 10.3 ppm, 6.66 ppm and 8.38 ppm (for nucleated, caramel and white types, respectively). Disseminated fluorite displays higher ΣREE values (1708 and 1526ppm) than fluorite in late veins(34.81ppm). Yttrium concentration is higher in disseminated fluorite and in magmatic cryolite. The evolution of several parameters (REEtotal, LREE/HREE, Y) was followed throughout successive stages of evolution in albite granites and associated mineralization. At the end of the process, late cryolite was formed with low REEtotal content. REE data indicate that the MCD was formed by, and the disseminated ore enriched by (additional formation of hydrothermal disseminated cryolite), hydrothermal fluids, residual from albite granite. The presence of tetrads is poorly defined, although nucleated, caramel and white cryolite types show evidence for tetrad effect.
Este trabalho enfoca a geoquímica de elementos terras raras (ETR) e de Y no minério criolítico disseminado, no depósito criolítico maciço e na fluorita associada na mina Pitinga. As assinaturas de ETR na criolita e fluorita são similares àquelas do granito Madeira. Os maiores valores de SETR são encontrados na criolita magmática disseminada (677 a 1.345 ppm); SETR é menor na criolita maciça, com valores médios de 10,3 ppm, 6,66 ppm e 8,38 ppm, respectivamente, nos tipos de criolita nucleada, caramelo e branca. A fluorita magmática disseminada apresenta os valores mais altos de SETR (1.708 e 1.526 ppm), contrastando com a fluorita de veio tardio(34,81 ppm). A concentração de Y é maior na fluorita disseminada e na criolita magmática. As evoluções de diversos parâmetros (SETR, ETRL/ETRP, Y) podem ser seguidas através dos sucessivos estágios de evolução dos albita granitos e mineralização associada. Os dados de ETR indicam que o depósito criolítico maciço foi formado por, e o minério disseminado enriquecido por (formação adicional criolita disseminada hidrotermal), fluidos hidrotermais residuais do albita granito. A presença do efeito tetrad não é bem definida, embora as criolitas maciças nucleada, caramelo e branca apresentem algumas evidências deste efeito
Resumo A mineralização de criolita está associada à fácies albita granito de núcleo do granito Madeira na mina (Sn, Nb e Ta) de Pitinga, na qual constituirá um novo co-produto. O albita granito é uma rocha de afinidade peralcalina, textura magmática, composição mineralógica semelhante à de um pegmatito, e que possui duas gerações de criolita disseminada, magmática e hidrotermal. A paragênese magmática é caracterizada por inversões na seqüência de cristalização relacionada ao magma muito rico em F. O depósito criolítico maciço (DCM), assemelha-se a um cogumelo lenticular instalado na zona apical, ao longo do eixo central vertical do albita granito. É formado por corpos sub-horizontais de criolita (extensão de até 300 m e espessura de até 30 m) concentrados em duas Zonas Criolíticas, A e B, com 115 m e 150 m de espessura, respectivamente. São constituídos por criolita (~85% p. vol.) + quartzo + zircão + k-feldspato + polilitionita ± biotita ± galena ± gagarinita ± xenotímio. No entorno do DCM aprofundam-se as curvas de isoteores do Nb e Ta. A zona do DCM foi o local preferencial para circulação de fluidos desde a consolidação do albita granito, tendo ocorrido processo de albitização e a formação da "auréola pegmatóide". A formação do DCM é atribuída a fluidos hidrotermais de baixa temperatura, residuais do albita granito, ascendentes de suas partes inferiores, que desestabilizaram os minerais de alta temperatura, gerando espaços para deposição de criolita. No entorno do DCM, os fluidos promoveram enriquecimentos no minério disseminado (columbitização do pirocloro e formação de criolita e zircão hidrotermais. A deposição da paragênese tardia (criolita branca e fluorita) é atribuída a uma diluição por fluidos meteóricos.
ln Pitinga mine, the primary ore (Sn, Nb, Ta and cryolite) is associated to albite granite facies of Madeira granite. The cryolite ore occurs disseminated and in a massive deposit. The (Y)-gagariniteoccurs in the low leveis ofthe cryolite massive deposit. The crystals show anhedral, up to 7mm, which are either interstitial or included in the criolite. Its composition (Na 024C aO.5SYI.OIETRo.3l581) is characterized by enrichment in HREE compared with LREE. ln gagarinite occur LREE fluoride crystals distributed with several patterns, varying from irregular and without orientation until to strings and stringlets forms, interpretated as result ofexsolution processo The composition ofthe exsolved phase (Ce053.066 LaO.09.026 Ndo.os.0.26 S~0.01'0.04 EUO.OIYO.0.03 F p . 4.14) is similar to that offluocerite, which peaks, however, don't appear in the XR15. The REE pattern of this phase shows fractionation with continuous HREE depletion. The initial gagarinite (Na, 23 Ca, 53 ETRa o 99 Y o 48 F7.69)' established according to modal proportions and densities ofhost and exsolved phases, has LREE cOlltent Inuch higher than that found in natural gagarinites.The mineral system before exsolution may be described as a solid solution (II + + 2ETR3+ <=> Na" + Ca 2+ + Y 3+), fonning a meta-stable gagarinite with LREE content exceptionally high, whose presence was compensated by vacancies in the VI sites. Decreasing in temperaturecaused LREE exsolution.The residual fase kept Y,HREE and Na contents, establishinga structure with less vacancies and better charge balance. The exsolved phase, with a cation/fluorineratio=1I3, is unlike to have a structure similar to that ofthe gagarinite. Further investigationwill be necessary to define its nature and its relationship with fluocerite Resumo Na mina Pitinga, o minério primário (Sn, Nb, Ta e criolita) está associado à fácies albita granito do granito Madeira. O minério de criolita ocorre disseminado e na forma de um depósito maciço. A gagarinita-(Y) encontra-se associada a criolita na porção inferior desse depósito. Os cristais são anédricos, com até 7mm, intersticiais ou inclusos na criolita. A composição (Na, 24CaO 58YIolETR o 315 SI) é caracterizada por enriquecimento em ETRP em relação aos ETRL. Na gagarinita-(Y) ocorrem cristais de fluoreto de ETRL'distribuídos com padrões desde irregulares e sem orientação até formas de strings e stringlets, interpretados como resultantes de processo de exsolução.A composição da fase exsolvida (Ce053.066 La009.026 Nd o 08.0 26 SmOOI.004 Eu O.oI Y o.o03 F 33. 414) é similar à da fluocerita que, entretanto, não é identificadanos difratogramas de'raios'X.'O padrão de EfR'desta fase mostra um fracionamento, com empobrecimento contínuo de ETRP. A gagarinita inicial (Na, 23 Ca, 53 ETRa o.99 Y048 F769)' reconstituída a partir da proporção modal e densidades das fases hospedeira e exsolvida, tem conteúdo em ETRL muito acima do encontrado em gagarinitas naturais.Antes da exsolução, teria existido uma única fase mineral homogênea que correspondia a uma solução sól...
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