Resumo Contexto As doenças vasculares influenciam a qualidade de vida (QV) e afetam de forma direta o aspecto biopsicossocial dos indivíduos. Sendo assim, a QV é uma importante forma de avaliação das intervenções vasculares. Objetivo Avaliar a QV em pacientes com doença arterial periférica internados no serviço de cirurgia vascular em um hospital terciário beneficente. Métodos Trata-se de um estudo exploratório, com desenho transversal, em um serviço de cirurgia vascular em um hospital terciário beneficente, no qual pacientes com doença arterial periférica foram avaliados através de dois questionários, sendo um a respeito de qualidade de vida (versão abreviada WHOQOL-Bref) e outro sobre as condições sociodemográficas. Resultados Foi observado que os domínios físico, meio ambiente e QV total obtiveram os menores escores entre os 127 entrevistados. Além disso, uma análise intragrupo demonstrou que os homens obtiveram pontuação maior em todos os domínios quando comparados às mulheres, com exceção do domínio de relações sociais. Conclusão As mulheres com doença arterial periférica apresentaram uma menor pontuação em todos os domínios do questionário de QV, exceto no de relações sociais, quando comparadas aos homens.
Resumo Contexto Ansiedade e depressão são afecções neuropsiquiátricas altamente prevalentes e estão associadas a doenças crônicas, dor, perda de autonomia, dependência para realização de atividades rotineiras e solidão. A depressão, muitas vezes, possui relação de causa-consequência com outras doenças, como infarto agudo do miocárdio, hipertensão arterial sistêmica (HAS), diabetes mellitus e doença arterial periférica (DAP). Objetivos Estimar a frequência de ansiedade e depressão em pacientes de ambos os sexos com DAP, internados em hospital terciário. Métodos Trata-se de um estudo descritivo, transversal, com uma amostra não aleatória selecionada de forma consecutiva. Para avaliar a ansiedade e a depressão, foi utilizada a Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão (HADS) e, para a DAP, foi utilizado o índice tornozelo-braquial (ITB). Resultados A prevalência de ansiedade nesses pacientes foi de 24,4%, havendo associação entre ansiedade e renda familiar mensal, tabagismo e HAS. Já a prevalência de depressão foi de 27,6%, sendo verificadas associações entre depressão e sexo feminino, em união estável ou casada, que sobrevive com até um salário mínimo, não etilista e hipertensa. Conclusões É possível perceber que há uma alta prevalência de transtornos de ansiedade e depressão nos pacientes com DAP. Esses transtornos são subdiagnosticados e, consequentemente, não são devidamente tratados.
Objetivo: investigar a ocorrência de sintomas depressivos em idosos com doença arterial periférica (DAP) internados num hospital filantrópico em Aracaju. Métodos: estudo descritivo, observacional, transversal realizado no Serviço de Cirurgia Vascular de um hospital terciário durante o período de novembro de 2018 a abril de 2019. Foram incluídos pacientes com idade igual ou superior a 60 anos, com diagnóstico de DAP e que responderam aos questionários sociodemográfico e escala de depressão geriátrica de 15 itens (GDS-15). Resultados: a prevalência de sintomas depressivos encontrada na população estudada foi de 61,8%, sendo 14,6% classificados como sintomas graves e 47,2% como leves. Em relação às características sociodemográficas, os pacientes tinham em média 69,1 anos de idade, a maioria era do sexo masculino, casado, proveniente do interior do estado, aposentado, católico e com renda menor ou igual a um salário mínimo. Ao comparar os pacientes idosos com e sem depressão, as variáveis estado ocupacional, etilismo, isquemia crítica, hipertensão arterial, diabetes mellitus, amputação prévia e idade foram estatisticamente significantes (p<0,05). Conclusão: A depressão em idosos esteve associada a doenças crônicas, fatores sociodemográficos e amputação. Consideramos importante uma abordagem de atendimento multidisciplinar desses pacientes com o intuito de diminuir o risco de complicações.
O caráter crônico do pé diabético pode influenciar no desenvolvimento de distúrbios psicológicos, contudo, ainda é preciso compreender as associações do pé diabético às condições biopsicossociais, restrições de funcionalidade e a qualidade de vida destes pacientes. Dessa forma, o objetivo desse caracterizar as alterações funcionais e psicossociais e investigar a qualidade de vida, ansiedade e depressão em pacientes com pé diabético. Para tanto, foi realizado um estudo transversal, por meio de aplicação de questionários (sociodemográfico, Escala de Independência Funcional - Kats, Questionário de qualidade de vida - Whoqol-Bref, Escala hospitalar de ansiedade e depressão HADS), em pacientes com diabetes mellitus e com pé diabético atendidos no serviço de cirurgia vascular durante 18 meses em um hospital terciário. Dos pacientes incluídos, 200 possuíam pé diabético, atenderam aos demais critérios de inclusão e aceitaram participar da pesquisa. Cerca de 31% dos indivíduos estudados apresentaram classificação A de Katz (independência funcional). A qualidade de vida geral determinada pelo Whoqol-Bref foi de 51,1, e entre os domínios, o domínio físico demonstrou a menor média, igual a 32. Esse achado pode ser associado à baixa independência funcional encontrada em 31% dos pacientes. Foi observada uma prevalência de 29% de depressão e 23% de ansiedade nos pacientes com pé diabético. O nível da amputação demonstrou impacto maior que a existência ou não da amputação na qualidade de vida dos pacientes, resultando ainda em uma menor independência funcional. A dificuldade para realizar atividades básicas também influenciou o aumento da prevalência da ansiedade e depressão.
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