A doença de Parkinson é uma condição crônica degenerativa, provocada pela morte de células produtoras de dopamina e pela disfunção dos gânglios da base. Cuidar de uma pessoa com limitação física e cognitiva progressiva é, geralmente, uma experiência duradoura que exige uma reestruturação do cotidiano familiar, profissional e social. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi verificar as contribuições da fisioterapia para a qualidade de vida dos cuidadores de pacientes com doença de Parkinson. Para a elaboração desta revisão integrativa, foram realizadas buscas nas bases de dados, Scielo, PubMed e BVS. Utilizando-se a combinação dos descritores como: Cuidador, Doença de Parkinson, Fisioterapia e Qualidade de vida. Incluíram-se artigos com os descritores supramencionados; publicados em periódicos na língua Inglesa e Portuguesa; com período de publicação: 2010 a 2020. Foram coletados 1563 estudos, contudo se enquadraram como amostra desta pesquisa 09 artigos. Constatou-se que não só os pacientes, mas também os cuidadores necessitam de cuidados e atenção, bem como apoio profissional, quer seja psicológico, ou físico. Identificou-se que intervenções teórico-prático de orientações da fisioterapia podem ser fortes ferramentas para a qualidade de vida dos cuidadores. Esta revisão permitiu compreender a importância da atenção em saúde para quem realiza o cuidado. Entretanto, nenhum estudo apresentou de forma clara a atuação da fisioterapia para qualidade de vida do cuidador de pacientes com Parkinson.
Introdução: A população privada de liberdade comumente enfrenta degradantes condições de encarceramento, o que favorece o aparecimento de problemas de saúde. O sistema prisional possui alguns fatores que desfavorecem a reinserção social, tais como: superlotação, violência intramuros, falta de infraestrutura e recursos humanos especializados. Objetivo: Realizar uma revisão narrativa da literatura sobre a relevância do fisioterapeuta no âmbito penitenciário como integrante da equipe de atenção básica prisional e os desafios deste na execução da saúde no cárcere. Metodologia: A busca narrativa foi realizada nas bases de dados PubMed, Scielo e LILACS. Os critérios de inclusão estabelecidos para escolher os estudos foram: artigos na íntegra dos quais explanassem na discussão sobre a fisioterapia nas Unidades Penais, como também da atuação da equipe multiprofissional no cárcere para efetivar a saúde pública; publicações indexadas nos últimos cinco anos; e artigos publicados nos idiomas português e inglês. Sendo excluídos os artigos em duplicidade nas bases de dados utilizadas. Resultados e Discussão: Foram elegidas 02 publicações. Constatou-se que o aglomerado populacional nas celas carcerárias predispõe agravos de condições de saúde. As unidades penais têm a atenção em saúde dos prisioneiros pautadas na prevenção e promoção da saúde, com referência da equipe de Estratégia Saúde da Família. Identificou-se que o cárcere tem restrições e dificuldades que podem afetar a biomecânica do movimento. Conclusão: Tais circunstâncias demonstram avanços nas políticas de saúde para as pessoas privadas de liberdade. Contudo, torna-se pertinente novos estudos sobre a fisioterapia nas prisões, uma vez que, nenhuma pesquisa apresentou com clareza a atuação do fisioterapeuta na equipe de atenção básica prisional.
O envelhecimento populacional é relevante aspecto na atualidade, alcançando os mais diversos espaços sociais, inclusive o cárcere. A revisão buscou identificar por meio da literatura os desafios e significados que permeiam o processo de envelhecimento no contexto prisional. A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Scielo e BVS. Foram incluídos apenas artigos completos cujos temas abordassem o processo de envelhecimento no âmbito carcerário, nos idiomas português, inglês e espanhol, e indexados entre 2010 e 2020. Foram encontrados 366 estudos. Após análise dos títulos e resumos, e a aplicação dos critérios de inclusão estabelecidos, foram selecionadas 06 publicações. Identificou-se que a equipe de custódia não possui preparo para o cuidado com os idosos e necessita de treinamento específico. Constatou-se dificuldades no acesso a cuidados apropriados para presos idosos, o que presume ser improvável o envelhecimento saudável e com sucesso atrás das grades. Verificou-se no acervo literário que o envelhecimento para idosos encarcerados acarreta sentimentos ruins, de finitude e de desvalorização social. Por meio da revisão integrativa, conclui-se que o processo de envelhecimento das pessoas privadas de liberdade sofre influências negativas no contexto prisional pelas próprias fragilidades do sistema, onde as unidades penais não recebem as adaptações necessárias.
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A população em situação de rua pode ser considerada uma manifestação escancarada de questões sociais, sendo um público que vivencia a extrema vulnerabilidade social e constantemente tem seus direitos violados, inclusive o acesso à saúde, tornando-se uma população que merece atenção especial em meio a pandemia da COVID-19. Esta pesquisa teve o intuito de relatar a experiência de profissionais da saúde e da assistência social na execução do plano emergencial de atendimento às pessoas em situação de rua, no que tange os aspectos da saúde diante da pandemia da COVID-19 no município de Castanhal-PA. Para tanto, optou-se pelo método relato de experiência a fim de evidenciar as vivências ocorridas no abrigamento Ginásio Loiola Passarinho no período de março a julho de 2020 com as pessoas em situação de rua e os aspectos de saúde que permeiam o acolhimento. O abrigamento emergencial foi planejado pela Secretaria de Assistência Social de Castanhal-PA junto a diversas secretarias integradas com o objetivo de garantir os direitos fundamentais do público alvo, sobretudo como medida preventiva no enfrentamento à propagação da COVID-19. Para ingressar no abrigamento todos passaram pela triagem de saúde que compreendeu a anamnese, exames e testes rápidos e aconselhamentos em saúde. As atividades vivenciadas no plano, com destaque a questão sanitária, foram importantes para garantir a promoção, a proteção e defesa dos direitos inerentes ao público alvo. As ações de educação em saúde, foram primordiais para compreensão das pessoas em situação de rua sobre a COVID-19 e as medidas preventivas a serem adotadas.
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