RESUMOO ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) é transmissor do vírus da leprose dos citros, doença responsável por significativa redução da produtividade. Objetivou-se avaliar neste trabalho a possibilidade de algumas plantas utilizadas como cercas-vivas e quebra-ventos, além de plantas daninhas de pomares cítricos serem hospedeiras do vírus da leprose. O experimento foi realizado em laboratório e casa-devegetação na FCAV/UNESP, Jaboticabal-SP-Brasil. De uma criação-estoque de ácaros, criados sobre frutos de citros (Citrus sinensis) contendo lesões de leprose, foram transferidos 100 ácaros para uma unidade experimental das seguintes espécies: Hibiscus sp., Malvaviscus mollis, Grevillea robusta, Mimosa caesalpiniaefolia, Bixa orellana, Commelina benghalensis, Sida cordifolia, Ageratum conyzoides e Citrus sinensis, e mantidas em casa de vegetação por um período de 90 dias. Depois desse período, 160 ácaros foram recuperados dessas espécies vegetais e transferidos para quatro mudas das variedades cítricas 'Natal' e 'Valência' (20 ácaros/ planta), e foram mantidas por 60 dias em casa de vegetação. Decorrido esse período, quantificou-se o número de lesões de leprose presentes nas folhas, ramos e caules das mudas cítricas. Em mudas cítricas da variedade 'Natal', foram observados sintomas da leprose decorrentes da transferência de ácaros provenientes de C. sinensis, A. conyzoides, C. benghalensis e B. orellana. Na variedade 'Valência', sintomas de leprose ocorreram em mudas infestadas com ácaros criados sobre C. sinensis, S. cordifolia benghalensis, B. orellana e A. conyzoides. Mudas cítricas das variedades 'Natal' e 'Valência' não manifestaram sintomas de leprose com ácaros procedentes de M. mollis, Hibiscus sp., G. robusta e M. caesalpiniaefolia. Palavras-chave: vírus da leprose dos citros, ácaro vetor, plantas hospedeiras, transmissão, Citrus sinensis.
The application of non-destructive testing (NDT) in the analysis of trees in forest plantations permits the evaluation of the wood quality, the internal defects in development or pest attack and its characterization for application as solid wood and its products. These techniques have been constantly improved with the use of computers, electronics and agricultural control levels in order to provide tools to the specialists in integrated management. The ultrasound has been used in agriculture as NDT to determine the elasticity modulus of juvenile and mature wood of pinus and other species. This study aimed to the evaluation of new techniques for characterization of wood using parameters such as the power spectral density (PSD) and phase velocity of ultrasonic signals propagating in wood. The tests were performed using a pair of ultrasonic transducers with central frequency of 50 kHz (083-067-038, GE) which were connected to an ultrasonic pulser/receiver (5077PR, Olympus). The transmitting transducer was coupled to the samples of pinus using ultrasound gel and excited with negative pulses of short duration (5 µs) and high amplitude (-400 V) to generate longitudinal and shear waves. The ultrasound signals that propagated through the samples were received by the receiving transducer, amplified (20 to 40 dB), acquired in a digital scope (MSO4104B, Tektronix) and then transferred to a microcomputer. The tests have been done with 10 reference samples (healthy) and 10 attacked by wood wasps, with small holes in the bark. The transducers were placed on the samples in the axial, radial and inclined modes. The data were processed using the Matlab (Mathworks Inc.) to determine the power spectral density (PSD), the root mean square deviation index (cRMSDdB) and the phase velocity between the reference and attacked samples. The cRMSDdB calculated between the PSD of the reference and the attacked samples were generally higher for samples with higher degree of damage, however, in some cases, they were lower due to the presence of wood knots. The phase velocities were calculated in the frequency range 1-200 kHz and generally show higher values for the reference samples. The group velocities were also calculated and the results were in the range 1200-3000 m/s, indicating that these parameters can be used for wood characterization.
A ocorrência de três espécies acarinas fitófagas é relatada pela primeira vez sobre folhas de Ipomoea cairica. As espécies Brevipalpus phoenicis (Geijskes), Tetranychus urticae (Koch) e Polyphagotarsonemus latus (Banks), foram coletadas sobre folhas de I. cairica nas imediações da Universidade Federal do Paraná, Curitiba, Paraná, Brasil, em 20 de janeiro de 2005.
Objetivou-se avaliar a potencialidade de algumas plantas freqüentes em pomares cítricos de hospedar o vírus da leprose, transmitido por Brevipalpus phoenicis (Geijskes). Foram utilizadas as seguintes plantas: Hibiscus sp. L., Malvaviscus mollis DC., Grevillea robusta A. Cunn., Mimosa caesalpiniaefolia Benth., Bixa orellana L., Commelina benghalensis L., Bidens pilosa L., Sida cordifolia L. e Ageratum conyzoides L.. Duas criações-estoque do ácaro foram realizadas, sendo uma sobre frutos com sintomas de leprose e outra sobre frutos sem sintomas. De cada planta hospedeira do ácaro, escolheram-se duas folhas, delimitando-se na face inferior de cada planta uma área, que recebeu ácaros criados sobre frutos com lesões de leprose, que aí permaneceram durante sete dias. Os ácaros foram em seguida transferidos para mudas cítricas das variedades Natal e Valência e mantidos em casa de vegetação. As folhas das diferentes espécies vegetais sobre as quais os ácaros estavam anteriormente, foram destacadas e conservadas em placas de Petri, sobre algodão e papel-filtro umedecido. Ácaros criados sobre frutos sem lesões de leprose foram mantidos por três dias sobre essas folhas e, posteriormente, transferidos para novas mudas cítricas, que também foram subseqüentemente mantidas em uma casa de vegetação. Após 60 dias, quantificou-se o número de lesões de leprose nas mudas cítricas. Os resultados evidenciaram que o ácaro não perdeu a capacidade de transmissão do vírus para mudas cítricas após acesso alimentar por sete dias sobre qualquer uma das plantas intermediárias consideradas no estudo. Ácaros provenientes de frutos sem lesões de leprose adquiriram o vírus da leprose e o transmitiram a mudas cítricas quando tiveram acesso alimentar a C. benghalensis, A. conyzoides, B. pilosa, S. cordifolia e B. orellana, onde, anteriormente, ácaros criados sobre frutos com lesões de leprose permaneceram por sete dias. Estes resultados evidenciam a potencialidade de estas plantas serem depositárias e fonte de transmissão do vírus para plantas cítricas suscetíveis.
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