Existe extensa nebulosidade e estigmatização – tanto na literatura quanto no debate público – na definição do conceito de populismo e parte da literatura, pautada pela experiência da América anglo-saxônica e Europa ocidental, conceba o populismo como sinônimo de reação conservadora. Este artigo contribui para os debates sobre populismo e teorias da democracia propondo que as concepções minimalistas de democracia e a hegemonia liberal na Ciência Política impactam profundamente a visão sobre o fenômeno do populismo. O discurso antipopulista é construído naturalmente a partir de concepções minimalistas que concebem de antemão o povo como uma ameaça a realização da democracia. Defendeu-se que o populismo é inerente ao momento da democracia liberal e avanço neoliberal, sendo um sintoma de falha sistêmica do capitalismo. A tese defendida é de que a ascensão do populismo é desencadeada pelo fortalecimento da percepção de como as instituições democráticas falham em cumprir com a promessa de entregar bem-estar e justiça social.
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