Problemas associados às ansiedades e ao ciclo sono-vigília são costumeiros na população brasileira. Nesta pandemia, contudo, suspeita-se do possível aumento destes quadros, destacando-se a população de estudantes universitários brasileiros. O presente estudo intenta, assim, coletar e analisar dados acerca do consumo de ansiolíticos benzodiazepínicos por parte de jovens universitários, durante o período de pandemia da COVID-19, possibilitando a construção de um perfil epidemiológico focalizado desta população. Trata-se de um estudo do tipo Survey on-line, que teve como público-foco estudantes universitários baianos, que participaram voluntariamente da pesquisa. Os resultados indicam um aumento de 25% no número de estudantes universitários que começaram a fazer uso de ansiolíticos benzodiazepínicos durante a pandemia da COVID-19, e que 8% destes fazem automedicação, evidenciando a necessidade de ações em saúde por parte das instituições de ensino superior que, se negligenciadas, podem resultar em problemas como adoecimento mental, conflitos nas relações interpessoais e evasão do ambiente universitário.
Apesar de ser um processo normativo, a morte ainda é encarada como tabu. Parte dos estigmas sobre a velhice pode ser atribuído à sua associação com a morte, o que pode gerar impasses no trabalho em saúde com essa população. O presente estudo tem como objetivo desenvolver conhecimentos sobre os processos de morte e morrer em idosos, e buscou compreender como a psicologia pode intervir a fim de aliviar os estigmas da finitude em uma construção sociocultural que invalida as perdas reais e simbólicas dos idosos. Foi realizada revisão da literatura publicada entre 2010 e 2021, a partir da busca em bases de dados como SCIELO; PEPSIC; CAPES; Medline. Os resultados mostraram a existência da percepção de finitude associada ao envelhecimento, ainda que a morte seja um tabu social. Os familiares enfrentam o luto precoce ao se depararem com o adoecimento de entes queridos idosos. É importante a existência de suporte psicológico para auxiliar os envolvidos nesse processo. Conclui-se que o idoso em seu processo de finitude é atravessado por perdas simbólicas e reais, e são dignos de serem estudados e reconhecidos nos seus respectivos processos de lutos de forma delineada e singular.
Resumo: Este estudo retrata uma revisão integrativa de literatura sobre desinstitucionalização de crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional. Foram mapeados artigos indexados no Portal de Periódicos da CAPES e nas bases SciELO e LILACS publicados entre 2003 e 2019 e vinculados à área de psicologia. Na busca foram encontrados 24 artigos que contemplavam os critérios estabelecidos. A partir do conteúdo dos textos, foram levantadas diferentes categorias de análise que estão contidas nos debates relativos ao processo de desinstitucionalização nesse contexto: reinserção familiar, adoção e desligamento por maioridade. Constatou-se uma ampla forma de abordagem da temática, sendo o abrigamento tratado ora como danoso ao desenvolvimento, ora como uma medida protetiva essencial. Dentre os estudos elencados, nota-se a escassez nas pesquisas que abordam o desligamento por maioridade, o que reflete uma lacuna, visto que grande parte dos adolescentes em situação de abrigamento são desinstitucionalizados por essa via. Palavras-chave: Acolhimento institucional. Desinstitucionalização. Crianças e adolescentes.
Esta pesquisa teve como objetivo compreender as representações e relações estabelecidas no Instagram para mulheres no período do puerpério. Trata-se de uma pesquisa documental de caráter qualitativo, sobre as publicações de perfis de mães, propondo analisar os conteúdos a partir de narrativas sobre o processo gravídico-puerperal. Foi realizada uma busca na rede social Instagram, com enfoque em perfis públicos que se autodenominam como rede de apoio no quesito maternidade. Foram identificadas 349 publicações postadas no período de março a agosto de 2019. Foram selecionadas 152 publicações divididas nas categorias maternidade (61,6%), puerpério (22,5%) e rede de apoio (22,5%). Esta pesquisa possibilitou melhor compreensão sobre as relações entre maternidade e a experiência de trocas em ambiente digital, traçando as principais representações atreladas ao período gravídico-puerperal e possíveis reverberações nas dinâmicas de maternidade das mulheres que acompanham os perfis analisados.
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