A pele é um revelador do envelhecimento saudável, em que diversos recursos buscam desacelerar a sua senescência e impedir os danos causados pelos fatores extrínsecos. A curcumina, composto ativo da Curcuma longa L., vem sendo estudada como um possível adjuvante antienvelhecimento, por apresentar propriedades funcionais, em principal, as atividades antioxidantes e anti-inflamatórias. Entretanto, a sua instabilidade química e biodisponibilidade dificultam a sua utilização. Neste contexto, pesquisas vêm sendo realizadas com o propósito de encapsular a cúrcuma em nanoestruturas. O objetivo desta revisão é atrelar o potencial da curcumina no processo de envelhecimento cutâneo às abordagens que utilizam a nanotecnologia, através de nanoestruturas lipídicas, a fim de melhorar sua aplicabilidade no uso tópico. Para obtenção dos dados, foi realizada uma pesquisa qualitativa através de uma busca sistemática utilizando os bancos de dados Google Acadêmico, Web of Science e Pubmed com diferentes combinações de palavras-chaves. Apesar de inúmeros estudos correlacionando a curcumina e a nanotecnologia, neste trabalho foi possível observar a escassez de resultados que trazem a participação desta substância no processo de envelhecimento, sendo necessária uma maior exploração por meio de pesquisas, tendo em vista o grande interesse comercial da curcumina para o desenvolvimento racional de fármacos.