RESUMO Objetivo Descrever o perfil vocal de indivíduos 46,XX com hiperplasia adrenal congênita, acompanhados no Ambulatório de Genética da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Método Trata-se de um estudo descritivo e exploratório, com corte transversal. A amostra foi de conveniência e participaram do estudo 28 voluntários, 14 diagnosticados com hiperplasia adrenal congênita, acompanhados pela equipe multiprofissional do Ambulatório de Genética da UFBA, e 14 indivíduos 46,XX sem alterações vocais e ausência de patologia de cunho endócrino e/ou genético. A coleta das vozes foi realizada individualmente, em um ambiente silencioso, com as participantes devidamente sentadas. Realizaram-se análises perceptivo-auditiva (CAPE-V) e acústica. Resultados Em relação ao julgamento qualitativo do pitch, verificou-se que oito (61,54%) pacientes do grupo com hiperplasia adrenal congênita apresentaram um padrão vocal agravado e 8 (61,54%) do grupo sem a doença apresentaram um padrão vocal agudizado. Houve diferença estatisticamente significante entre os grupos apenas para as medidas da análise perceptivo-auditiva (CAPE-V) grau geral (p = 0,01), rugosidade (p = 0,00) e pitch (p = 0,01). Os demais parâmetros investigados na análise acústica não diferiram significativamente (p > 0,05). Conclusão O presente estudo demonstrou que indivíduos 46,XX com hiperplasia adrenal congênita, mesmo submetidos à terapêutica hormonal, apresentam qualidade vocal rugosa, pitch agravado e voz desviada.
<p><strong>Objetivo</strong>: Relatar a percepção de um sujeito a respeito das oficinas de aprimoramento da comunicação oral em adultos inscritos na lista de espera da Clínica-Escola Professor Jurandy Gomes de Aragão, da Universidade do Estado da Bahia, com alguma dificuldade na comunicação oral. <strong>Metodologia:</strong> Estudo de caso de caráter qualitativo descritivo e corte transversal, realizado por meio de uma entrevista semiestruturada, dividida em duas etapas. A primeira contendo itens relacionados aos dados de identificação que possam levantar o perfil do sujeito da pesquisa e a segunda, questões norteadoras referentes ao objeto de estudo. A partir do relato obtido, foi feita a análise de Bardin (Análise do Conteúdo). Posteriormente as fases de análise, foi possível organizar categorias de acordo com a frequência de aparecimento no depoimento. <strong>Resultados: </strong>Diante das releituras e análises da narrativa da entrevistada, verificamos que a comunicação efetiva, a empatia e o trabalho em grupo foram fatores presentes durante as Oficinas e decisivos para a eficácia do atendimento fonoaudiológico diferenciado.<strong> Conclusão:</strong> Ficou evidente que a abordagem grupal na Fonoaudiologia é benéfica, facilitando o aprimoramento da comunicação oral.No entanto, considerando-se que a atuação fonoaudiológica em grupo é ainda uma estratégia terapêutica pouco utilizada, novas pesquisas e estudos na área devem ser incentivados.</p><p> </p>
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