Objetivo: descrever as características do atendimento às vítimas de parada cardiorrespiratória no ambiente pré-hospitalar. Métodos: estudo quantitativo, epidemiológico e retrospectivo elaborado a partir de dados presentes nas fichas de atendimento realizado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, ocorridas no ano de 2014 referentes às vítimas de parada cardiorrespiratória. As informações foram coletadas através de formulário estruturado utilizando a linguagem Utstein e análise descritiva foi obtida após processamento dos dados no pacote estatístico STATA 12.0. Resultados: foram investigadas 946 fichas de atendimento por parada cardiorrespiratória. Entre as vítimas, houve predomínio do sexo masculino (56,3%), com faixa etária de 61-80 anos (32,5%), eventos de natureza clínica (80%), o ritmo cardíaco prevalente foi a assistolia (42,2%) e o óbito foi o principal desfecho (84,5%). Conclusões: constatou-se a necessidade de treinamento direcionado à população, com o objetivo de reconhecer e intervir precocemente na parada cardiorrespiratória e em paralelo, aprimorar a anamnese durante telemedicina.
Objetivos: Analisar fatores que retardam o atendimento dos pacientes na fase aguda do Acidente Vascular Cerebral em um hospital público de referência. Métodos: Estudo de corte transversal, realizado na cidade de Salvador/Bahia com 50 pacientes através de dados em prontuários e por entrevista semiestruturada. Os dados foram analisados através do programa SPSS versão 21, utilizado o Qui-quadrado para as variáveis do tempo, com nível de significância de 5%. Resultados: Evidenciou-se média de idade de 61,2 ± 13 anos, predominando o sexo masculino. A maioria dos pacientes não realizou trombólise devido a fatores de atraso como: utilização de carro próprio, não ter um familiar presente na hora do evento, chegada ao hospital fora da janela terapêutica e procura por outros serviços anteriormente. Conclusão: Diversos fatores retardam o atendimento ao paciente com Acidente Vascular Cerebral. Desta maneira, observa-se a necessidade de melhorias no atendimento associada à difusão de informações à população.
Objetivo: Conhecer os fatores associados ao tempo de chegada precoce de pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico de um hospital público do Brasil. Material e Método: Estudo transversal com 220 pacientes com acidente vascular cerebral isquêmico que chegaram a unidade de neurologia de um hospital na cidade de Salvador/ Bahia/ Brasil. Os pacientes foram dicotomizados em grupo precoce (tempo desde o início dos sintomas até a chegada ao hospital) e o grupo tardio (tempo desde o início dos sintomas até a chegada ao hospital). Utilizou-se os testes Qui quadrado de Pearson e Exato de Fisher para associação do tempo de chegada hospitalar e os dados sociodemográficos, clínicos e evento neurológico. Resultados: 81 pacientes (36,8%) realizaram a trombólise venosa, apesar de 157 pacientes terem chegado dentro da janela trombolítica. Os fatores associados com a precocidade hospitalar foram: ser residente na cidade de Salvador (0,001), utilização de carro particular/táxi (0,029), reconhecimento dos sintomas como acidente vascular cerebral (0,007), tempo de decisão em até 30 min para procurar por serviço de saúde (0,001), procurar inicialmente o hospital referência em neurologia (0,005). Não houve estatística significante para os fatores de atraso hospitalar. Pacientes que chegaram até ? 4,5 h, conseguiram realizar a trombólise venosa (0,001). Conclusões: A maioria dos pacientes se apresentou ao hospital referência dentro da janela trombolítica, entretanto, menos da metade da amostra teve acesso à terapêutica. Os resultados podem contribuir no planejamento dos serviços de saúde, bem como para orientações aos pacientes.
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