ResumoIntrodução: O número de pacientes adultos que procuram o tratamento ortodôntico tem aumentado sensivelmente nos últimos anos, no entanto, a instalação de aparelhos ortodônticos falsos, realizada por conta própria, sem o mínimo de conhecimento especializado e dos prejuízos que podem trazer à saúde bucal tem tomado conta do país. Objetivo: Relatar um caso clínico de um paciente do sexo masculino, 42 anos, que fazia uso de aparelho ortodôntico de procedência incerta. O paciente apresentava higiene bucal precária, mobilidade grau III em diversas unidades, e foi encaminhado para realizar extrações múltiplas, com posterior reabilitação. Discussão: Os aparelhos ortodônticos utilizados pelos ortodontistas são rigorosamente supervisionados pela ANVISA. São fabricados com materiais biocompatíveis e seus fios possuem forças especificamente calibradas e formatos adequados à arcada dental para movimentar os dentes. Os acessórios piratas, sem nota fiscal e sem origem de fabricação são encontrados na maioria das vezes com vendedores ambulantes. Os materiais para confecção destes aparelhos, como elásticos, borrachas e fios dentários são comercializados nas ruas ou por usuários nas redes sociais. Muitas vezes, a aplicação inclui fios de vassoura e supercola, além de fios e elásticos trançados. São materiais sem qualquer tipo de controle que podem causar intoxicações, alergias severas e alterações periodontais ou dentárias. Considerações finais: É de fundamental importância que os dentistas tomem conhecimento dessa nova moda que vem sendo adotada pelos jovens a fim de conscientizá-los dos riscos que estão submetidos ao adotar o uso desnecessário do aparelho ortodôntico sem a devida supervisão do profissional especializado.
Introduction: The number of adult patients looking for orthodontic treatment has markedly increased in recent years. However, fake orthodontic appliance use, performed without minimum expertise or knowledge of the damage that it may cause to oral health, became very common in Brazil. Objective: To report the case of a male patient, 42 years old, who used an orthodontic appliance of uncertain origin. The patient had poor oral hygiene and grade III mobility in several units, and was referred to perform multiple extractions, with subsequent rehabilitation. Discussion: Orthodontic appliance used by orthodontists are strictly supervised by ANVISA. They are manufactured from biocompatible materials and their wires have specifically calibrated forces and appropriate formats to the dental arch, in order to move the teeth. Pirate accessories, without invoice and manufacturing origin, are usually found with street salesman. Materials used to make these devices, such as elastic bands, rubbers and dental yarns, are sold on the streets or in social networks. Often, application includes broom wires and superglue, in addition to twisted wires and elastic bands. These materials do not have any type of control and may cause poisoning, severe allergies and periodontal or dental changes. Final considerations: It is vital to dentists to be aware of this new fashion that has been adopted by young people, in order to make them aware of the risks they are subjected when adopting unnecessary use of dental appliance, without due supervision of specialized personnel.
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