É fundamental contar com a participação do intérprete educacional de Língua de Sinais (LS) na inclusão. Esse artigo aborda a formação e as diferentes funções dos intérpretes em contextos educacionais inclusivos. Basta ser conhecedor da LS? Isso garante ao intérprete o sucesso em sua função? É preciso também agir como mediador entre professor e os alunos surdos, buscando promover a compreensão. Nessa pesquisa foram realizadas entrevistas semiestruturadas com onze intérpretes que atuam na inclusão, buscando conhecer a formação inicial, o tempo de exercício profissional, quais as motivações e quais as funções que desempenha na sala de aula e na escola. Resultados apontam a ausência de planejamento conjunto professor-intérprete e de acesso prévio aos conteúdos apresentados em sala. Verificou-se que quando o intérprete age pedagogicamente, crianças surdas aprendem mais.
A Lei 12319/2010 regulamentou a profissão de intérpretes de Libras, mas dá margem a ambiguidades. Objetivando conhecer o que pensam, esse estudo pesquisou intérpretes que atuam na Educação Básica e Superior. Utilizou como procedimento investigativo a entrevista semiestruturada. Resultados mostraram que o intérprete no ensino superior atua com pessoas com melhor e mais especializado grau de compreensão da Língua Portuguesa, em função da área de conhecimento. O papel associado de educador está mais presente na Educação Básica e menos no Ensino Superior. Conclui-se que o intérprete nunca é neutro no exercício de sua função, fazendo diferentes interpretações relativas ao seu exercício profissional.
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