Este trabalho investigou as possibilidades da inserção da Educação ambiental (EA) em uma escola publica, bem como suas potencialidades e desafios, tendo como base teórica a EA crítica. A metodologia utilizada foi a Pesquisa Participante. Os fatores limitantes constatados para a inserção da EA crítica foram a fragilidade na formação docente, não inserção da EA no Projeto Politico Pedagógico da escola, forte presença de projetos que reproduzem o paradigma hegemônico da sociedade capitalista, entre outros. As principais potencialidades constatadas são a inserção da EA no PPP escolar elaborado de forma coletiva, garantia de formação continuada dos professores, articulação com a comunidade local e realização da EA de forma disciplinar.
Este artigo tem como objetivo trazer reflexões sobre interlocuções existentes entre a agroecologia e a permacultura com a educação ambiental, mais especificamente com a educação ambiental escolar. Temos a intenção de trazer uma apresentação sobre como essas áreas temáticas podem atuar como elementos-chave para facilitar um processo pedagógico comprometido com o desvelamento e a busca de soluções para diferentes dimensões da crise socioambiental contemporânea. Nesse contexto, serão apresentados resultados de uma experiência de educação ambiental escolar que tem como base a agroecologia e a permacultura enquanto disciplinas escolares, oferecidas para o ensino médio de uma escola estadual da periferia da cidade do Rio de Janeiro.
O artigo discute a experiência da disciplina Educação Ambiental oferecida para os cursos de Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Questiona a ausência de saída de campo e de metodologias inovadoras no ensino de Ciências Biológicas. Dialoga com a “escrevivência” de Conceição Evaristo e propõe a “fotoescrevivência” como caminho para uma pedagogia decolonial. Encontra possibilidades para pensar a formação docente contextualizada com os territórios e com os conhecimentos ancestrais ao identificar “outras” pedagogias, como: resistência, conflito e da terra. Conclui que as experiências de trabalho de campo no âmbito da disciplina são pistas para uma formação mais plural, dialógica e criativa.
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