Resumo Este artigo se propõe a apresentar uma análise sobre o processo de implementação da educação permanente em saúde no município de São Carlos, no estado de São Paulo, ponderando os impasses que dificultam o desenvolvimento desse processo e suas condições de realização. A discussão está subsidiada na técnica qualitativa de pesquisa, e os dados foram produzidos por meio de entrevistas semiestruturadas submetidas aos sujeitos ligados à educação permanente em saúde no município. Os resultados evidenciaram que esta modalidade de educação se encontrava fragilizada principalmente pela ruptura de políticas municipais em razão da alternância de governos. Apesar disso, a pesquisa demonstrou que o município dispunha também de potenciais para a efetivação da educação permanente em saúde, como representatividade nos colegiados de discussão. Sugere-se a retomada da ideia de criação de um núcleo, já que, como visto na literatura, a formação desses núcleos se mostrou efetiva para a implementação da educação permanente em saúde em várias outras localidades.
As instituições de Ensino Superior enfrentam o desafio de implementarem propostas pedagógicas traduzidas no desempenho satisfatório do estudante para uma formação de qualidade. Ainda, as políticas públicas ressaltam a necessidade de mudança na formação de profissionais de saúde voltada para as necessidades da população. Descreve-se a construção do projeto pedagógico do curso de Terapia Ocupacional (TO) da Universidade Federal de São Carlos, no qual se propõe a formação reflexiva, levando o formando a interagir com o conhecimento de forma autônoma, flexível e criativa. O currículo é integrado, interdisciplinar e orientado por competência, no qual a prática profissional é fundamentada em capacidades voltadas para o enfrentamento de situações em diferentes contextos. A concepção pedagógica adotada é a socioconstrutivista, e são utilizadas metodologias ativas de ensino-aprendizagem, tais como a aprendizagem baseada em problemas e problematização.
Introduction: Childhood occupations are central to understanding child development as an occupational development. Objective: This study aimed to identify how occupational therapists have approached children as occupational beings and which occupations have been described as children's typical occupations. Method: We searched the Web of Science, Eric, Sage and CAPES Portal of Periodicals databases for this literature review, using the descriptors 'children's occupations', 'occupational development' and 'occupational therapy', between 1997 and 2016. Data were analysed using the content analysis technique. Results: We identified 38 articles, of which 21 were selected for analysis, based on four classifications involving: 1) theoretical foundations for the study of children's occupations; 2) childhood occupations and typical development; 3) childhood occupations and atypical development; and 4) occupational therapy interventions to enhance the participation of children in occupations. Quantitative studies predominated, and most studies reflected the perspective of family members on child occupations. Conclusion: The relationship between child development and children's occupations involves occupational development. The existing limited research and reviews into children's occupational development, as well as the absence of Brazilian studies in this area, reveal opportunities for further research to provide greater knowledge concerning occupational therapy and childhood occupations.
Objective: To identify which Early Childhood Intervention practices and models are described in the Brazilian literature. Data sources: A systematic integrative review of the literature indexed in databases from Virtual Health Library, Bielefeld Academic Search Engine, Education Resources Information Center and Portal of Periodicals of the Coordination of Improvement of Higher Education Personnel was carried out, considering the period between 2005 and 2015. The following articles were analyzed: those published in English or Portuguese, fully available online, with the terms “Early Intervention”, “Early Stimulation” or “Essential Stimulation” in the title, abstract or keywords; studies that enrolled children aged from 0 to 6 years, their caregivers or professionals in Early Intervention services; manuscripts published in journals classified as ≥ B2 (WebQualis; Qualis 2014) in the fields of Education or Physical Education; and studies that described Early Intervention practices.Data synthesis: Early Intervention seems to be developed exclusively related to the health sector, with prevalence of practices aimed at stimulating skills through the use of clinical approaches, whose focus is centered on the child and structured in the model of rehabilitative care. Conclusions: The adoption of Early Intervention practices and models are far from those recommended and recognized by the international literature as good practices. In this sense, the need of continuous education of professionals involved in this area is shown, as well the need for investments in research on this subject.
Introduction: Daily life experiences provide maturity along human development, and the environments in which they occur are essential for this process. These experiences help to build children's personalities and the way they deal with the world around them. Objectives: In this study, we aimed to understand the occupational behavior of four children aged five to six years old through their mothers' reports. Methodology: The average time spent with daily activities is described, and playing was a central theme of analysis. We analyzed the preferences, companies and emotional characteristics of the play activity. We used an Activity Clock and semi-structured interviews with the children's mothers as data collection instruments. Results: The main results show that most of their daily life time is spent with sleep, school and play activities. They indicate that children prefer games that Resumo: Introdução: As vivências do cotidiano proporcionam experiência de amadurecimento ao longo do desenvolvimento e os ambientes nos quais se inserem são fundamentais nesse processo. Tais experiências ajudam a compor a personalidade da criança e a sua forma de lidar com o mundo que a rodeia. Objetivos: descrever o comportamento ocupacional de crianças em idade pré-escolar através do relato de suas mães. Metodologia: Participaram da pesquisa quatro mães de meninos com idade entre cinco e seis anos. Os instrumentos de coleta utilizados foram um Relógio de atividades e uma entrevista semiestruturada com as mães das crianças. Com base nesses instrumentos calculou-se o tempo médio utilizado com as atividades cotidianas e foram investigadas as preferências, companhias e características emocionais do brincar, que foi utilizado como tema central de análise. Resultados: os principais resultados mostram que a maior parte do tempo diário das crianças é utilizada com sono, atividades escolares e brincadeiras. Indicam que as crianças preferem brincadeiras que desafiam aquisições que se encontram em construção. Em relação às companhias, essas crianças ainda têm a mãe como referência para o brincar, mas também pares de sua idade ou um pouco mais velhos. Conclusão: O brincar tem uma representação importante no cotidiano ocupacional das crianças e se firma como experiência de vida fundamental para a aquisição de habilidades e para o enfrentamento de desafios.
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