Introdução: A amamentação é fator de proteção para doenças respiratórias, além de contribuir para o desenvolvimento intelectual das crianças. Objetivo: Analisar a relação do tempo de amamentação com sinais de respiração oral em crianças com mau desempenho escolar. Métodos: Estudo transversal, realizado com 82 crianças de 7 a 12 anos de idade, com mau desempenho escolar, recrutadas nas escolas públicas de uma cidade do interior de Minas Gerais. Os pais responderam a um questionário contendo os seguintes temas: tempo de amamentação em meses, sexo da criança, escolaridade materna e sinais de respiração oral. Para a análise estatística foi empregado o teste Qui-quadrado de Pearson e Teste Exato de Fisher, considerando o nível de significância de 5%. Resultados: Do total das crianças estudadas, 61 (74%) receberam amamentação por mais de seis meses, 60 (73%) eram do sexo masculino, 47 (56%) das mães eram analfabetas ou tinham o ensino fundamental incompleto. Os sinais de respiração oral estavam presentes em 57 (70%) dos escolares. Houve associação entre o tempo de amamentação e o relato de queixas de obstrução nasal esporadicamente, dificuldade ou demora ao engolir o alimento e dormir de boca aberta. Conclusão: As crianças que foram amamentadas por tempo inferior a seis meses apresentaram maior número combinado de sinais de respiração oral. Houve associação estatisticamente significante entre os sinais de respiração oral e o tempo de amamentação. O rastreamento de crianças que precisam ser encaminhadas para avaliação multiprofissional do modo respiratório pode ser realizado por meio das informações sobre tempo de amamentação e sinais de respiração oral combinados.
A saúde mental infantojuvenil tem passado por reflexões atuais e reestruturações teórico/práticas que possibilitem contemplar as especificidades da faixa-etária a partir da Atenção Psicossocial e, pela primeira vez na história do SUS, teve que lidar com uma pandemia. O objetivo deste relato de experiência é apresentar e refletir sobre as estratégias de cuidado a crianças e adolescentes em sofrimento psíquico intenso e suas famílias, que têm sido desenvolvidas pela Equipe Complementar de uma região de alta vulnerabilidade social em Belo Horizonte no período da pandemia da COVID-19. Os resultados foram apresentados a partir dos conceitos-ferramentas da Atenção Psicossocial e as ações desenvolvidas pela equipe reforçaram a importância da busca pelos usuários e familiares por diferentes meios de acesso e da necessidade de articulações mais próximas com o território. Como limitação, foram identificadas dificuldades de articulações intersetoriais e do desenvolvimento de ações voltadas para o público adolescente.
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