RESUMO MENDES, P. F. Avaliação dos possíveis efeitos tóxicos e imunotóxicos da Uncaria tomentosa em ratos. [Evaluation of the possible toxic and immunotoxic effects of Uncaria tomentosa in rats]. 2014. 84 f. Dissertação (Mestrado
A Medicina Veterinária Forense vem crescendo por conta de evoluções científicas, mudanças sociais e legislativas. Nesta ciência, o esclarecimento da causa mortis é de extrema importância, sendo o exame necroscópico tradicional a principal ferramenta para tal fim. A virtópsia é uma nova técnica na qual a necropsia é realizada de maneira não invasiva, com a utilização de equipamentos de captação de imagem como raio x, ressonância magnética e tomografia computadorizada, com e sem contraste. Tanto a necropsia tradicional quanto a virtópsia são ferramentas que servem de apoio judicial, ao serem utilizadas como modelo probatório de crime. Sendo assim, o objetivo deste estudo foi dialogar sobre o emprego da virtópsia como ferramenta complementar da necropsia tradicional por meio de revisão sistemática de literatura com base nas palavras chaves: Medicina Veterinária Forense, Patologia Veterinária Forense, Direito Animal, Necropsia, Virtópsia e o termo Diagnóstico post-mortem por Imagem; em algumas bases de dados como: SciELO.org, Google Acadêmico, Academia.Edu, BVS-VET e Repositório da USP, nos últimos 10 anos, nos idiomas: português, inglês e espanhol. Foram selecionadas cerca de 90 publicações, porém aproximadamente 50% destas publicações foram citadas na pesquisa. Estudos demonstraram que a virtópsia e a necropsia tradicional proporcionaram resultados diferentes, evidenciando assim que ambas podem se complementar quando usadas em conjunto. A associação dos achados de ambas favorece a elucidação da causa mortis e a identificação de lesões ocorridas post-mortem. O estudo cadavérico através da virtópsia é uma alternativa de suporte diagnóstico muito importante e promissora, entretanto por ser uma ciência relativamente nova, suas aplicações e limitações ainda estão sendo descobertas, e para os próximos anos, a virtópsia demonstra ser um ótimo campo de pesquisa.
A Diabetes Mellitus Canina (DMC) é representada como um grupo de doenças metabólicas autoimunes de etiologia multifatorial. Na DMC ocorre uma deficiência relativa ou absoluta de insulina que leva a uma insuficiência das células em obter e utilizar a glicose. Na maioria dos casos, os cães diagnosticados serão insulinodependentes por toda sua vida, e, quando não tratados a progressão da doença levará o animal à óbito. O objetivo desta pesquisa foi estudar a histopatologia e fisiologia do pâncreas para compreender a etiopatogenia da DMC, a partir da descrição das alterações patológicas pancreáticas decorrentes da mesma ou que favorecem sua ocorrência. A metodologia desta pesquisa foi a de revisão de literatura a partir de livros e produção científica em Medicina Veterinária, com base em pesquisa relacionada com as seguintes palavras chaves: Diabetes Mellitus Canina; Patologias Pancreáticas; Endocrinopatias em cães; em algumas bases de dados como: SciELO.org e Google Academy, nos últimos 12 anos. Atualmente não há um critério internacionalmente definido para a classificação da diabetes em pequenos animais. É comum a classificação da DMC segundo modelo humano; porém, alguns autores defendem o uso de DMC primária e secundária. As principais alterações histológicas do pâncreas em cães com DMC incluem a destruição parcial ou total das ilhotas de Langerhans, vacuolização e/ou degeneração hidrópica, presença de infiltração leucocitária, embora divergente entre autores. Os anticorpos quando imunomediada são descritos também depósitos amiloides, predispondo à glucotoxicidade. Algumas alterações pancreáticas são advindas da DMC como consequência; porém, o contrário também ocorre. Os mecanismos fisiológicos autoimunes em conjunto com fatores genéticos e ambientais, drogas antagonistas da insulina e doenças adjacentes têm um papel importante para o desenvolvimento e a progressão da DMC, tendo como resultado final a perda irreversível de função das células β-pancreáticas.
RESUMO MENDES, P. F. A cetamina associada ou não ao álcool, quais as consequências toxicológicas e sua influência no estresse oxidativo? Estudo em ratos [Ketamine associated or not with alcohol, what are the toxicological consequences and influence on oxidative stress? Study in rats] 2018. 236 f. Tese (Doutorado
Objective: Studies have shown that ketamine (K) and ethanol (E) have immunomodulatory activity; however, few studies were performed with concomitant treatments. Thus, we evaluated the toxic and immunotoxic effects of this association.Methods: Wistar rats were distributed into four groups (n=8/group), each receiving one of the following treatments, for 28 d: K group (15 mg/kg of ketamine, intraperitoneally); E group [1.0 ml of ethanol 10% (approximately 0,08g/rat), gavage]; KE group, receiving both treatments; and Control (Co) group, receiving only vehicles. On day 29, animals were euthanized for biochemical, hematological, histopathological and immunological evaluation. Results:Although the experimental conditions did not elicit changes on immune parameters, some biochemical alterations were detected in the different groups. Even in the absence of nutritional and histopathological changes, or renal and hepatic markers that could indicate tissue damage, a reduction on alkaline phosphatase levels in rats from K and KE groups was observed. Moreover, changes in lipid markers [cholesterol, triglycerides and high-density lipoproteins (HDL)] were found in the different groups studied, suggesting that K and E could promote a synergic/antagonistic effect. Conclusion:In conclusion, despite biochemical alterations promoted by K and E, associated or not, the doses here employed did not promote immunotoxic effects on rats treated for 28 d. (response to the suggestion in the end of the paper).
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