Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons -Atribuição 4. O tratamento varia de acordo com o período gestacional e baseia-se na administração de espiramicina, podendo ou não ser alternado sulfadiazina, pirimetamina e ácido fólinico, tendo como objetivo diminuir as sequelas para o recém nascido. Conclusão: assim, entende-se que para o diagnóstico das infecções agudas a triagem sorológica é a mais indicada e para tratamento, uma vez detectada a soroconversão na grávida, deve ser imediatamente iniciada terapêutica com espiramicina.Background and Objectives: toxoplasmosis is an infectious disease caused by the parasite Toxoplasma gondiie
Introdução: As vulvovaginites são uma das principais queixas no atendimento rotineiro de ginecologia. O diagnóstico correto e o tratamento precoce dessas afecções são importantes além de prevenir possíveis repercussões no trato genital superior. Objetivo: Conhecer as características clínicas e a prevalência das vulvovaginites. Metodologia: Estudo transversal de natureza exploratória e descritiva, de abordagem quantitativa sobre mulheres que foram atendidas na Unidade de Atendimento de um Ambulatório de Ginecologia do Sistema Integrado de Saúde (SIS) na Universidade de Santa Cruz do Sul, no período de setembro de 2014 a maio de 2015. As variáveis analisadas foram: idade, queixas clínicas, exame ginecológico e achados no exame a fresco. Os dados foram analisados no SPSS 22.0. Resultados: Do total de 200 pacientes atendidas no ambulatório, 66 (33%) foram selecionadas para realização do exame a fresco. A leucorreia fisiológica foi diagnosticada em 35 pacientes (53,0%), a vaginose bacteriana em 24 (36,5%), a candidíase em 6 (9,0%) e a tricomoníase em 1 (1,5%). Na vaginose bacteriana leucorreia com odor fétido, na candidíase leucoréia grumosa branca, prurido, ardência, vulva eritematosa e dispaurenia foram significativos para o diagnóstico (p < 0,05). Conclusões: Observou-se que a faixa etária das mulheres acometidas por vulvovaginites foi compatível com a literatura, predominando em idade reprodutiva. Constatou-se que a vaginose bacteriana foi a mais diagnosticada e que a leucorreia com odor fétido foi o sintoma estatisticamente significativo para o diagnóstico. Da mesma forma, a candidíase, com leucorreia grumosa branca, prurido, ardência, vulva eritematosa e dispareunia.
Justificativa e Objetivo: A caracterização da constipação orienta uma abordagem preventiva. O estudo tem por objetivo conhecer as características da constipação nas crianças atendidas em ambulatório especializado. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, quantitativo e descritivo, com aplicação de questionário durante o primeiro atendimento ambulatorial de gastroenterologia pediátrica, entre agosto de 2014 a outubro de 2015. Na seleção dos pacientes utilizou-se os critérios de ROMA IV e relato de hematoquezia e disquezia. Realizou-se um perfil clínico-epidemiológico das crianças, prevalência dos principais sintomas, comorbidades e tratamentos prévios. Na história alimentar incluiu-se questões sobre satisfação dos pais/responsáveis quanto a ingestão de alimentos e líquidos pela criança. A análise e o processamento dos dados foram realizados com o programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) versão 22.0. Resultados: Queixas de constipação ocorreram em 29% dos novos pacientes. Média de 4,3 anos com início dos sintomas, majoritariamente no primeiro ano de vida (71,0%). A principal comorbidade foi alergia alimentar e 77,6% já realizavam tratamento. Amamentação exclusiva não ocorreu em 19,4%. A média da idade de introdução da fórmula foi 4,89 meses. A introdução de leite de vaca na dieta foi em média aos 9 meses. A ingestão de frutas e legumes, considerada satisfatória em 25,8% e de água em 57%. Conclusão: O estudo mostrou que crianças com constipação intestinal de um ambulatório especializado apresentam elevada prevalência de início já no primeiro ano de vida. O estímulo ao aleitamento materno e adequada orientação alimentar no desmame ainda é considerada a melhor forma de prevenção.
Introdução: a febre amarela (FA) é uma doença infecciosa aguda, de curta duração, gravidade variável, causada pelo vírus da febre amarela, que ocorre na Américas do Sul e Central e na África. A transmissão ocorre pela picada dos mosquitos transmissores infectados em áreas urbanas (Aedes aegypti) ou silvestres (Haemagogus). As primeiras manifestações da doença são repentinas, com duração de cerca de três dias. Neste período surgem febre alta e pulso lento em relação à temperatura (sinal de Faget), calafrios, prostração, cefaleia, mialgia, náuseas e vômitos. A forma mais grave da FA é rara e geralmente aparece após intermitente sensação de bem-estar, quando podem ocorrer insuficiências hepática e renal, icterícia, manifestações hemorrágicas e prostração intensa. A vacinação é a mais importante medida A média de idade no ano analisado foi de 38,5 anos, variando de 22 a 56 anos. Não foi constatada nenhuma gestante no período analisado. Com relação à procedência, 9 (90,0%) eram da zona urbana. Na análise da vacinação, apenas um (10,0%) era vacinado contra a FA. O sintoma mais prevalente foi dor abdominal em 60% dos casos. Em nenhum dos casos analisados observou-se o Sinal de Faget. Dois dos pacientes (20,0%) apresentaram sinais hemorrágicos evidentes e problemas na excreção renal. Na análise da avaliação da lesão hepatocelular, as enzimas Alanina Aminotransferase (ALT) e Aspartato aminotransferase (AST) estavam alteradas em 9 (90%) dos pacientes. Já na observação da bilirrubina total e direta, ambas estavam alteradas em 80% dos casos. A hospitalização ocorreu em 7 (70,0%) casos de FA. O óbito ocorreu em apenas 2 (20,0%) dos pacientes. Conclusões: o perfil de pacientes acometidos por FA constatado no estudo concentrou-se em adultos jovens, do sexo masculino, sendo a grande maioria da zona urbana, e com alterações hepáticas importantes e sugestivas da forma grave da doença. Visualizou-se falha na principal medida de controle de FA, já que apenas um paciente estava vacinado. Resumo 12
Introdução: O fluxograma é um tipo de diagrama com representação esquemática de um processo, feito por meio de gráficos que ilustram de forma descomplicada a transição de informações entre os elementos que o compõem. Na área da saúde, o fluxograma pode ser usado para ilustrar as atividades dos serviços de saúde, possibilitando a identificação e avaliação de nós críticos com o objetivo de mudança e reformulação. Objetivo: Conhecer os fluxogramas de acolhimento, de pré-natal e de puericultura preconizados pelo Programa Ministerial Rede Cegonha e, por meio deste confeccionar os fluxogramas da ESF Menino Deus do município de Santa Cruz do Sul (RS) para nortear as ações da equipe de saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo, exploratório, do tipo relato de caso, realizado na Estratégia de Saúde da Família (ESF) Menino Deus, no período de janeiro a setembro de 2013. Durante o período houve a participação das bolsistas do PET- Saúde – Rede Cegonha nas consultas de pré-natal, puericultura e de acolhimento para construção dos fluxogramas. Após a observação e discussão ocorreu a construção dos fluxogramas de atendimento preconizados pelo Programa Rede Cegonha de forma coletiva. Resultados e Discussão: Os fluxogramas de acolhimento, pré-natal e puericultura foram confeccionados a partir da rotina de trabalho da ESF, a avaliação de todos os processos de trabalho e fluxos envolvidos em cada etapa e o compartilhamento dessas informações possibilitou uma melhor articulação da equipe. Foi possível compreender todo o processo de trabalho e assim identificar as ações que necessitavam maior intervenção. A criação coletiva dos fluxogramas diminui o trabalho fragmentado e traz benefícios para as usuários do Sistema Único de Saúde (SUS). Conclusão: a confecção coletiva e a exposição dos fluxogramas de atendimento na ESF proporciona uma maior resolutividade do trabalho por parte dos profissionais de saúde, o usuário do SUS compreende melhor o seu itinerário de saúde evitando assim encaminhamentos desnecessários, pouco resolutivos e melhora a integração do acadêmico da área da saúde em relação ao ensino-serviço possibilitando a formação de profissionais mais preparados para atuar na realidade de saúde.
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