Nas primeiras semanas após a alta hospitalar, ocorrem as maiores dificuldades em relação ao aleitamento materno e sua prática, o que pode acarretar no desmame precoce. Neste contexto é de suma importância a existência das redes de apoio, as quais podem influenciar diretamente neste cenário. Com isso, o presente estudo objetivou conhecer e identificar a rede de apoio das puérperas e caracterizar dados sócio-demográficos. Estudo qualitativo com caracterização quantitativa social em um Hospital de Ensino no município de Ponta Grossa PR. Foram entrevistadas 20 puérperas através de um questionário sóciodemográfico e 2 questões norteadoras, posteriormente analisadas por meio da Análise de Bardin. A rede de apoio à amamentação foi relatada pela maioria das mulheres desse estudo, tanto por parte do serviço de saúde, quanto por familiares. Em alguns casos o apoio não foi identificado, mostrando falha no acesso à informação por profissionais e no âmbito familiar. Portanto, ainda que a rede de apoio tenha se feito presente, de modo geral não pareceu ser suficiente para manter níveis elevados e recomendados de AME até 6 meses e a continuidade do aleitamento materno.
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