Objetivo: analisar o conhecimento dos profissionais de saúde a respeito do uso da oxigenoterapia. Métodos: estudo quantitativo e transversal realizado em um Hospital Universitário da cidade de Fortaleza-CE. Participaram do estudo médicos, enfermeiros e fisioterapeutas. Para a coleta de dados utilizou-se um questionário semiestruturado contendo dados a respeito da formação acadêmica, tempo de experiência e conhecimento acerca da oxigenoterapia. Resultados: a amostra foi composta por 50 profissionais, com média de idade de 28,1 ± 10,9 anos, em sua maioria mulheres 80% (n = 40). Com relação à profissão, 44% (n = 22) possuem graduação em enfermagem, seguidas pela fisioterapia 32% (n = 16) e medicina 22% (n = 11). As indicações da oxigenoterapia com significância estatística são: hipoxemia, dessaturação e doença respiratória. Doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), pneumotórax e hiperoxemia foram pontuadas como principais contraindicações, em relação aos efeitos adversos os mais prevalentes foram intoxicação, ressecamento e hipercapnia. O catéter nasal, máscara de Venturi, máscara com reservatório e macronebulização foram os tipos de oferta de oxigênio (O2) mais pontuados (p < 0,05). Conclusão: diante do exposto observamos que pode haver déficit em relação ao conhecimento dos profissionais de saúde a respeito do uso de oxigênio suplementar.
Objetivo: avaliar o uso da terapia de Alto Fluxo Nasal (AFN) em uma paciente com Fibrose Pulmonar Idiopática (FPI) sob cuidados paliativos. Relato de caso: mulher de 70 anos, admitida em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) por insuficiência respiratória hipoxêmica grave por FPI em estágio avançado, sem indicação de intubação traqueal. Inicialmente tratada com Ventilação Não Invasiva (VNI) intercalando com máscara reservatório de oxigênio (O2), porém com baixa tolerância. Mesmo com a máscara reservatório de O2 apresentou frequência respiratória (f) de 40rpm, saturação periférica de O2 (SpO2) de 58%, frequência cardíaca (FC) de 135 bpm, pressão arterial (PA) 175x85 mmHg. A gasometria arterial revelou PaO2 de 36mmHg e SaO2 de 72%. Optou-se por usar o AFN pelo sistema Optiflow™ Fisher & Paykel® com fluxo de 30 l/min de O2 e temperatura de 37°C. Após 30 minutos houve resposta clínica imediata, apresentou: f = 30rpm, FC = 127 bpm, PA = 156x69 mmHg, SpO2 = 80%, PaO2 = 46mmHg e SaO2 = 83%. Após 24 horas apresentou PaO2 = 56mmHg e SaO2 = 90%, sem alteração de pH. Conclusão: o AFN foi importante para o melhora da oxigenação e conforto da paciente do caso relatado, garantindo além da melhora clínica, uma morte tranquila com a redução dos sintomas respiratórios.
Objetivo: analisar a aceitabilidade, a compreensão e a usabilidade do aplicativo tecnológico “Idoso ativo” no intuito de estimular a realização de exercícios de membros inferiores dos idosos. Metodologia: pesquisa do tipo descritiva, exploratória, com abordagens quantitativa e qualitativa. A pesquisa foi realizada em uma clínica escola denominada Fanor/DeVry. A amostra foi composta por 17 idosos que realizaram fisioterapia. Inicialmente, mapearam-se, a partir de uma lista de cadastro, os pacientes idosos atendidos pela Fisioterapia no NIS. No segundo momento, aplicou-se o Mini Exame do Estado Mental com o intuito de avaliar a condição cognitiva dos idosos mapeados na fase anterior. Já no terceiro momento, apresentou-se o aplicativo ‘Idoso Ativo’, no qual os idosos da pesquisa tiveram a oportunidade de manuseá-lo em um smartphone com acesso à internet. Por fim, utilizou-se um questionário que avalia a aceitação e a usabilidade de tecnologias por idosos. Resultados: dos idosos participantes, 29,4% referiram não possuir boas experiências com tecnologias. Muitos dos pesquisados tinham acesso às novas tecnologias e possuíam interesse em aprender a usar aparelhos eletrônicos digitais. Conclusão: os idosos deste estudo passam por vários conflitos ou misturas de sentimentos no que diz respeito à aceitação e ao uso das tecnologias. CAAE: 89032817.1.0000.5052 Número do Parecer: 2.685.588
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