Apesar de o feminino aparecer com certa frequência na obra de Sigmund Freud o autor considera que a temática ainda representava na época um território pouco explorado. Tendo em vista tal perspectiva, esta pesquisa teórica-conceitual buscou analisou as concepções sobre o feminino, o desenvolvimento da mulher e a sexualidade feminina em algumas obras de Sigmund Freud. A pesquisa mostrou que o feminino aparece na obra Freudiana em segundo plano, isto é, em oposição e/ou comparação ao masculino, sendo o desenvolvimento e a sexualidade dos homens retratados como a norma. Foi possível identificar também que Freud não faz afirmações definitivas sobre o feminino, sendo realizadas constantes ressignificações sobre o conceito em suas obras e, ainda assim, ele reconhece que as considerações são imprecisas e obscuras.
Este trabalho tem como objetivo refletir sobre a necessidade de discussões sobre marcadores sociais na formação de psicólogas/os para uma atuação que realize enfrentamentos as desigualdades de gênero e raça no Brasil. Foram realizadas considerações sobre a história da Psicologia no Brasil, assim como sobre a função social da Universidade e do ensino superior em Psicologia em tempos marcados pelo neoliberalismo. A presença de bibliografias que possibilitem a discussão de marcadores sociais de gênero e raça no decorrer da formação em Psicologia mostram-se importantes ferramentas para instrumentalizar a atuação dos psicólogas/os no enfrentamento às assimetrias sociais, colaborando para o rompimento da compreensão de sujeito universal na Psicologia, assim como questionando a imparcialidade da ciência
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