In December 2019, a new viral respiratory infection known as coronavirus disease 2019 (COVID-19) was first diagnosed in the city of Wuhan, China. COVID-19 quickly spread across the world, leading the World Health Organization to declare it a pandemic on March 11, 2020. The disease is caused by the severe acute respiratory syndrome coronavirus 2 (SARS-CoV-2), a similar virus to those involved in other epidemics such as severe acute respiratory syndrome coronavirus (SARS-CoV) and Middle East respiratory syndrome coronavirus (MERS-CoV). Epidemiological studies have shown that COVID-19 frequently affects young adults of reproductive age and that the elderly and patients with chronic disease have high mortality rates. Little is known about the impact of COVID-19 on pregnancy and breastfeeding. Most COVID-19 cases present with mild flu-like symptoms and only require treatment with symptomatic relief medications, whereas other cases with COVID-19 require treatment in an intensive care unit. There is currently no specific effective treatment for COVID-19. A large number of drugs are being used to fight infection by SARS-CoV-2. Experience with this therapeutic arsenal has been gained over the years in the treatment of other viral, autoimmune, parasitic, and bacterial diseases. Importantly, the search for an effective treatment for COVID-19 cannot expose pregnant women infected with SARS-CoV-2 to the potential teratogenic risks of these drugs. Therefore, it is necessary to determine and understand the safety of anti-COVID-19 therapies prior to conception and during pregnancy and breastfeeding.
Prune belly syndrome is a rare congenital disease of unknown etiology that is present in one in every 40 thousand live births, and predominantly affects males, at a ratio of 4:1. In males, it presents with anomalies in the urinary system, absence of abdominal muscles, bilateral cryptorchidism, and infertility. In women, the syndrome has variable presentations, but fertility is preserved. Searching the medical literature, we found only one case of prune belly syndrome in pregnant women. Therefore, the patient in this report is the second case. She was primiparous, 25-years-old, with no abdominal muscles, severe congenital kyphoscoliosis, and pulmonary restriction. Elective cesarean section was performed at 37 weeks of gestation due to maternal risk of uterine rupture by transverse presentation and fetal risk of intrauterine growth restriction. The pre-anesthetic approach defined that general anesthesia might have more risks for the patient due to severe maternal lung disease compared to ultrasound-guided locoregional anesthesia. During prenatal care, there were some maternal complications, such as asthma exacerbations, abdominal pain, and constipation. The newborn was born small for gestational age and this can possibly be explained by maternal restrictive lung capacity. The newborn presented with Apgar score 8/9 and tachypnea, but improved after two hours of life.
Introdução: A coqueluche é uma doença infecciosa de alta transmissibilidade, principalmente na infância, podendo causar complicações graves nessa faixa etária. No Brasil, nos anos de 2011 a 2014, notou-se um aumento de casos em menores de um ano. Assim, o Ministério da Saúde (MS) introduziu, em 2014, a vacina difteria, tétano e coqueluche acelular (dTpa) no Calendário Nacional de Vacinação da gestante, de modo a ofertar imunidade indireta para o bebê, e para os profissionais de saúde que trabalham com crianças, a fim de diminuir a transmissão direta. Objetivo: Analisar o impacto da cobertura vacinal (CV) nos casos de coqueluche em crianças menores de um ano, nos anos de 2014 a 2019, no Brasil. Métodos: Estudo epidemiológico quantitativo, observacional descritivo, cujos dados foram obtidos por meio da consulta ao Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SI-PNI) e ao Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Resultados: Foi observado que há um maior número de casos de coqueluche em crianças menores de um ano, principalmente naquelas menores de seis meses. Tendo em vista o elevado número de casos nessa faixa etária, foi realizada uma análise da CV com dTpa em gestantes. Esse valor foi de 9,34%, em 2014, e aumentou significativamente, alcançando o pico em 2018, com 60,2%. Destacam-se as regiões Centro-Oeste e Sul, que obtiveram maior CV no ano de 2018. Ademais, o Centro-Oeste foi a região com maior CV nos seis anos e o Sul apresentou melhor CV dentre as regiões, nos anos de 2017 a 2019. O número de casos de coqueluche na criança foi maior em 2014, com 5.083 casos. Nos anos seguintes, observou-se uma diminuição acentuada nesse número, atingindo 737 casos em 2019 e evidenciando uma redução de 86,3%. Discussão: Diante da análise dos dados, foi visto que o número de casos de coqueluche no primeiro ano de vida diminuiu significativamente no período de 2014 a 2019, apontando uma relação inversa com a CV. Nos anos estudados, a região mais afetada pela doença foi o Sudeste, seguido pelo Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. A região Norte apresentou menor CV e, ainda assim, teve menos casos de coqueluche, questionando-se a presença de subnotificação. Em 2017 e 2018, houve um leve aumento no número de casos da doença, podendo estar associado às características da doença ou à vigilância em saúde. A meta do MS quanto à vacinação de gestantes era de 100%, mas o valor máximo atingido foi de 60,2% no Brasil, sendo necessário investigar os motivos que impediram atingir tal valor. Evidencia-se a importância da vacinação das gestantes para o combate à coqueluche nos primeiros meses de vida. Conclusão: O número de casos de coqueluche em menores de um ano de vida diminuiu substancialmente a partir de 2015, de forma inversamente proporcional à CV, que aumentou. Tal medida se mostrou exitosa na na proteção da criança contra a coqueluche nos primeiros meses de vida. Ainda assim, é necessário o aprimoramento das estratégias de combate à doença, com o objetivo de erradicar tal afecção no Brasil.
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