Introdução: A leucemia linfoblástica aguda (LLA) é a neoplasia maligna mais comum em crianças e a principal causa de morte por câncer nessa faixa etária. A hipercalcemia associada a lesões osteolíticas francas é uma rara apresentação da LLA. Relato do Caso: Paciente de 9 anos, sexo masculino, 37kg, apresentava cefaleia, dor e impotência funcional em membro inferior direito há 15 dias. Exames laboratoriais evidenciaram elevação de velocidade de hemossedimentação e proteína C reativa com hipercalcemia. Nos exames de imagem, apresentava desmineralização óssea e lesões osteolíticas difusas. Aspirado de medula óssea (MO) evidenciou 10% de blastos, o que não caracterizou leucemia. Pela melhora do quadro clínico, o paciente seguiu com investigação diagnóstica ambulatorialmente. Biópsia de lesão lítica em quadril e novo aspirado de MO detectaram maior número de blastos e confirmaram o diagnóstico de LLA. Iniciou tratamento com protocolo do Grupo Brasileiro de Tratamento de Leucemias na Infância, 2009. Após dois anos, estava bem e sem doença. Conclusão: A hipercalcemia está associada a apenas 0,6% a 4,8% dos casos de LLA. O paciente em questão apresentava apenas dores ósseas difusas e hipercalcemia, sem a sintomatologia habitual, o que torna seu quadro clínico ainda mais raro, sendo tal apresentação muito escassa na literatura. Apesar de incomuns, hipercalcemia e lesões osteolíticas difusas podem ser as primeiras e únicas manifestações de LLA na faixa pediátrica. O presente relato torna-se importante ao auxiliar a formulação de diagnósticos precoces da leucemia infantil, mesmo na vigência de um quadro clínico atípico.
Introdução: LMP-1 (proteína latente de membrana-1) é uma proteína de membrana encontrada no Epstein-Barr vírus (EBV) e que pode ser identificada através da imunohistoquímica. Objetivo: Avaliar a prevalência do EBV em amostras de tecido tonsilar correlacionando com o tamanho da tonsila, idade e sexo. Método:Realizou-se um estudo imunohistoquímico de LMP-1 para EBV em lâminas de pacientes com hiperplasia de tonsilas. Resultados: A amostra foi composta por 120 lâminas, sendo 66 (55%) de pacientes do sexo masculino. O tamanho médio tonsilar foi 6,0 cm2 (1,5-14,0) e a idade média 6,5 anos (2-18). Ao todo, 72 pacientes (60%) tiveram positividade para o vírus, a maioria meninos (51%) e pré-escolares (51,4%). A amostra foi dividida em: grupo 1 (imunohistoquímica positiva) e grupo 2 (imunohistoquímica negativa). A idade média foi de 6,74 anos (±4,14) e 6,19 anos (±3,82), para o grupo 1 e 2, respectivamente. O grupo 1 apresentou 37 pré-escolares, 23 escolares e 12 adolescentes. O grupo 2 foi composto por 28 pré-escolares, 14 escolares e 6 adolescentes, sem diferença estatística (p=0,71). Para avaliar a presença do EBV, as lâminas foram divididas de acordo com a área: G (≥6cm²) e P (<6cm²). No grupo G, 54 lâminas foram positivas, enquanto no grupo P, 18, sem diferença estatística, mas com tendência a positividade (p=0,09). Conclusão: A maior parte da amostra foi positiva para o Epstein-Barr vírus. Não houve diferença significante na positividade ou não do vírus quando correlacionada com o tamanho tonsilar, a idade e o sexo dos pacientes.
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