Estamos acostumados a imagem de empresas como arranjos racionais e utilitários. Entre acadêmicos, e principalmente entre executivos, quem mencionar a palavra estética associada a questões empresariais correrá o risco de ser mal compreendido ou de não ser levado a sério. Entretanto, contra a corrente positivista-funcionalista dominante em estudos organizacionais, alguns pesquisadores vêm se apropriando de conceitos relacionados à estética e aplicando-os à compreensão de fenômenos organizacionais. Neste ensaio introdutório, afiliamo-nos a esta corrente alternativa e propomos a percepção estético-visual como recurso para a apreensão e compreensão de fenômenos organizacionais. Apresentamos algumas abordagens para o tema, a partir do trabalho de pesquisadores americanos e europeus, e discutimos brevemente exemplos de aplicação. Acreditamos que a perspectiva estética possa abrir novos caminhos para a percepção e interpretação de fenômenos complexos em nosso campo de estudo e pesquisa.
The authors of this article (a chemical engineer, a designer, a visual artist, and an architect/designer) present their proposal for the main topics of a colour science course aimed at nonscientists. With examples taken from their own respective teaching practice, they describe and discuss the main topics they consider important to be included in the curriculum of future visual artists, designers, and architects. They also sample over a dozen text books written for this public audience and point out some of the most striking examples of misconceptions to be found in these.
O objetivo deste artigo é apresentar um estudo sobre como o uso de cores em ambientes arquitetônicos externos e internos de um hotel brasileiro afetou o comportamento do consumidor. Os resultados são analisados em termos do Modelo SENS|ORG|INT, que diferencia aspectos fisiológicos da resposta humana a cores, de fatores culturais e interpretativos (CSILLAG, 2008). O estudo foi conduzido no Ceta Ecotel, um hotel ecológico na cidade de Macapá no nordeste do Brasil. A metodologia foi de estudo de caso (YIN, 2004), usando um processo de triangulação, cruzando informações obtidas de três pontos de vista: um questionário qualitativo e quantitativo com 50 funcionários do hotel, incluindo os proprietários, um questionário qualitativo e quantitativo com 640 hóspedes do hotel e análise dos dados obtidos usando o Modelo de Percepção SENS|ORG|INT. Os resultados indicam motivos para as cores mais e menos preferidas, apresentando sugestões para uso futuro de cores em projetos arquitetônicos.
Este artigo discute teorias existentes sobre cor e como estas relacionam-se com o modelo de percepo visual SENS|ORG|INT, que pode ser usado no design. O intuito principal deste modelo diferenciar conceitos e princpios de design e linguagem visual que tendem a ser generalizveis a todos os seres humanos com viso normal, daqueles conceitos e princpios que no tendem. Estes ltimos so culturais, aprendidos ou interpretados de alguma forma pelo observador. Alm deste, h um outro motivo para a elaborao deste modelo que a inteno de unificar a interdisciplinaridade do estudo da percepo. Encontram-se estudos sobre percepo visual advindos de diferentes disciplinas como, psicologia, neurologia, design e artes. Com esta estrutura, agora aplicada a cor, profissionais que lidam com imagtica podem diferenciar conceitos relacionados sintaxe da linguagem cromtica vlidos como leis, daqueles conceitos que no podem ser generalizados a todos os seres humanos.
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