Este estudo investigou o efeito mediador do conhecimento materno sobre desenvolvimento infantil na relação entre escolaridade materna e indicadores desenvolvimentais no primeiro ano de vida. Participaram do estudo 28 mães de bebês com 11 meses de vida, selecionadas em duas Unidades Básicas de Saúde da cidade de Salvador/Brasil. O conhecimento materno sobre desenvolvimento foi avaliado com o Inventário do Conhecimento do Desenvolvimento Infantil (KIDI) e o desenvolvimento dos bebês foi medido pela Escala de Desenvolvimento do Comportamento da Criança (EDCC). As análises de regressão mostraram que o conhecimento materno sobre o desenvolvimento infantil é uma variável mediadora pura da relação entre a escolaridade materna e os indicadores desenvolvimentais do bebê. Discute-se o suporte fornecido pela educação formal para que os pais possam se beneficiar de informações sobre o desenvolvimento e recomenda-se investimento na educação básica e na divulgação de informações sobre o desenvolvimento infantil em serviços públicos de saúde.
This study analyzed the effects of intervention programs aimed at mothers and fathers expecting their first child on the individual, marital, and parental domains of the transition to parenthood. We selected research articles published between 2008 and 2019 from the PsycINFO, PubMed/MEDLINE, Scopus, and Web of Science databases. Data collection was carried out between November and December 2019 by two independent judges, according to the recommendations of PRISMA (Preferred Reporting Items for Systematic Review and Meta-Analyzes). After applying the inclusion criteria, we classified the results of 30 articles and 6782 participants into three themes corresponding to each assessed domain. Positive effects on each domain of the transition to parenthood were obtained, mostly from interventions on couple communication, problem-solving, and co-parenting. Enhancements in the couple's relationship improve parents' mental health and marital satisfaction, which may promote parental emotional availability and responsiveness.
O desenvolvimento da autorregulação emocional acontece na relação com cuidadores primários. Este estudo investigou as relações entre as reações maternas às emoções negativas dos filhos e a autorregulação emocional infantil. Participaram 33 mães e 30 filhos com idade entre seis e sete anos. As reações maternas às emoções negativas dos filhos foram avaliadas por uma escala (CCNES). A autorregulação emocional infantil foi avaliada por uma escala (ERC) e por uma entrevista respondida pelas crianças. O agrupamento de reações maternas não apoiadoras das expressões emocionais infantis correlacionou-se negativamente com a autorregulação infantil informada pela mãe e positivamente com as estratégias de fuga relatadas pela criança. Os achados apoiam a hipótese sobre relações bidirecionais entre as duas variáveis. Reações não apoiadoras estimulam na criança o uso de estratégias de fuga consistentes com o modelo materno, gerando um ciclo interativo em que mãe e criança reforçam reciprocamente a evitação do contato com emoções negativas e prejudicam o desenvolvimento da autorregulação emocional infantil.
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