A Unidade de terapia intensiva é uma área destinada a internação de pacientes graves. O enfermeiro intensivista deve dominar a fisiologia para planejamento da assistência individualizada ao paciente crítico. A insuficiência renal é uma complicação recorrente em pacientes grave, de etiologia pré-renal, intrínseca ou pós-renal, sua classificação pode ser de acordo com dois guide lines diferentes: KDIGO ou AKIN. Este artigo tem como pergunta norteadora: qual deve ser a atuação do enfermeiro intensivista na assistência ao paciente em hemodiálise e quais os riscos apresentados para o paciente e profissionais? Temos como objetivo identificar os principais pontos a serem observados pelo enfermeiro intensivista durante realização da Terapia de Substituição Renal (TRS) de emergência, descrever quais os riscos envolvidos para o paciente, o profissional, e equipe envolvida na assistência. Para atender ao objetivo, foi realizada uma revisão da literatura. As bases de dados consultados foram SciELO, Google Acadêmico, Klinical Key, Lilacs e Ministério da Saúde, utilizando os descritores: “insuficiência renal aguda”; “injuria renal”; “hemodiálise em unidade de terapia intensiva”; “papel do enfermeiro em unidade de terapia intensiva”. Foram coletados materiais publicados no período de 2010 a 2020. Os resultados encontrados foram monitorização dos marcadores biológicos, balanço hídrico rigoroso, tratamento de causas reversíveis, intervenção dietética e hemodiálise. Foram identificadas complicações durante a hemodiálise como hipotensão, caibas, náusea, cefaleia, dor torácica, angina prurido, hipotensão, hipertermia, além de cuidados com cateteres e diferentes tipos de anticoagulações. Foram apontados riscos ocupacionais por manipulação de material biológico, pérfuro-cortantes e riscos ergonômicos para profissionais; riscos de trombose, sepse, entre outros, para pacientes. Conclui-se que o enfermeiro deve buscar constante aprimoramento e atualização profissional, sua atuação interfere diretamente no prognóstico do paciente, suas ações e conhecimento refletem e impulsionarem o trabalho da equipe, além de proporcionar um vínculo entre profissionais, paciente e familiares.
O aumento da expectativa de vida e o envelhecimento populacional impulsionou a procura por serviços e profissionais especializados no cuidado com idosos. O crescente número de idosos internados em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e a alta incidência de delirium, que é uma complicação inerente a idade, evidencia a necessidade de intervenções voltadas para prevenção e manejo do delirium. Diante deste cenário, surge a pergunta norteadora deste artigo: quais as possíveis intervenções de enfermagem para prevenção e manejo do delirium? O objetivo deste trabalho é realizar uma análise da literatura científica, publicada nos últimos quinze anos, evidenciando causas, fatores de risco, ferramentas diagnósticas, contribuindo com o cuidado de enfermagem na prevenção, detecção e manejo do delirium em idosos internados em UTI. A metodologia utilizada foi uma pesquisa bibliográfica por meio de uma revisão analítica de literatura sobre delirium, delirium no idoso, delirium em unidade de terapia intensiva e delirium durante a hospitalização, nas bases de dados consultadas Ministério da Saúde, SciELO, Google Acadêmico, CAPES, compreendendo o período de 2006 a 2021. A pesquisa foi realizada no período de junho a outubro de 2021. Os resultados encontrados foram a definição dos diagnósticos do delirium de acordo com a etiologia; fisiopatologia que por vezes é multifatorial e predomina em processos que atuam na cadeia de neurotransmissores, o que explica a maior incidência no idoso; os fatores de risco podem ser modificáveis ou não; o diagnóstico clínico que se baseia em tabelas específicas, e algumas permitem o acompanhamento do quadro. Identificou-se também tabelas de prevenção ainda não validadas no Brasil, portanto não utilizadas em território nacional. Além da terapêutica clínica e medicamentosa, e o prognóstico desfavorável se não tratado adequadamente. Evidenciou-se na conclusão o papel ativo da equipe de enfermagem com ênfase no enfermeiro que coordena a sua unidade, atuando ativamente na sistematização dos cuidados, controlando o acesso a visitantes e incluindo o familiar no cuidado, envolvendo demais profissionais na assistência, interferindo diretamente em fatores ambientais como iluminação, temperatura, controle de ruídos, realizando diagnóstico e auxiliando no tratamento do delirium, além de atuar como educador e multiplicador da sua equipe.
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