A obesidade define-se por excesso de tecido adiposo na composição corporal de um indivíduo¹, a mesma possui causa multifatorial e se caracteriza por altas taxas de agravos e mortes no mundo Em relação a gestação, complicações como a diabetes, pré-eclâmpsia , eclampsia e parto cirúrgico são algumas das intercorrências que podem afetar a gestante; enquanto o bebê pode apresentar índices elevados de malformação fetal, macrossomia e hipoglicemia neonatal ².O presente trabalho constitui-se de uma pesquisa exploratória que usa como procedimento o levantamento bibliográfico e a coleta de dados de artigos científicos das áreas examinadas. A nutrição da mulher influencia tanto o período gestacional quanto o puerpério e está diretamente ligada a possibilidade de intercorrências na saúde da mãe e do concepto. A gestante está sujeita a complicações como diabetes, desordens hipertensivas e parto cesariana enquanto o recém nato pode apresentar problemas decorrentes de malformação fetal, peso elevado para a idade gestacional além de quadros de hipoglicemia neonatal ². Durante a gravidez, o organismo feminino sofre diversas alterações a fim de proporcionar o desenvolvimento do embrião9. O peso da mulher antes da gestação tem estrita relação com o aumento ponderal durante a gravidez, além de influenciar de forma direta na saúde da mãe e do concepto. Assim, a obesidade associa-se de maneira direta ao prognóstico da gestação. Desta maneira, a perda de peso, prática regular de atividades físicas e alimentação saudável devem ser estimuladas pelos profissionais de saúde, com o fim de promover a saúde materna e fetal. Palavras chave: Obesidade; gestação; feto
A mortalidade materna é definida como o óbito de uma mulher no período gestacional ou puerperal. Ela é um importante indicador de saúde da população, sendo usada para qualificar desenvolvimento e qualidade de vida dos países. Este trabalho teve como objetivo descrever o perfil epidemiológico das mortes maternas ocorridas no Estado do Rio de Janeiro, entre 2009 e 2019 e discutir os aspectos sociodemográficos relacionados a mortalidade materna. As bases de dados utilizadas foram o Sistema de Informações Sobre Mortalidade (SIM) e o Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC), adquiridos através do Departamento do Sistema Único de Saúde (DATASUS). No intervalo estudado foram registrados 1851 óbitos maternos por causa obstétrica e o coeficiente de mortalidade materna total do estudo foi 78,83. A faixa etária de 45 a 49 anos apresentou maior valor, com coeficiente de mortalidade de 359,06. Em relação a escolaridade, o coeficiente de mortalidade das mães com escolaridade ignorada obteve valor de 455,07. As mulheres pardas apresentaram maior incidência de óbitos, com 827 mortes. De acordo com o estado civil, as progenitoras solteiras obtiveram maior número de mortes, com 1226 óbitos. Com o estudo, pode-se observar que a mortalidade é maior nos extremos de idade, nas mulheres com baixa escolaridade, solteiras e de etnia parda ou negra. Dessa maneira, foi constatado que a mortalidade materna no estado do Rio de Janeiro se distribui de forma desigual. Ao analisar os fatores epidemiológicos notou-se que existem subgrupos de populações mais vulneráveis ao óbito durante o período gestacional e puerpério.
A obesidade define-se como acúmulo de tecido adiposo na composição corpórea de um indivíduo, tendo origem multifatorial. Atualmente, esta condição é um dos principais problemas preveníveis de saúde pública, já que houve um aumento significativo de sua prevalência nos últimos anos. Além disso, a obesidade está associada à presença de comorbidades, o que amplia os fatores de risco para a ocorrência e agravo de infecções respiratórias. Este trabalho visa a reunião de dados a respeito da relação entre a obesidade e a ocorrência e agravamento de doenças de vias respiratórias. O presente artigo compõe-se de uma pesquisa exploratória que utiliza como procedimento o levantamento bibliográfico e a coleta de dados de artigos científicos das áreas analisadas. Pesquisas relacionadas ao tema mostram que seres vivos obesos estão propensos a ter alterações nas respostas imunológicas, que levam a dessensibilização das células do sistema imune na resposta inflamatória, correlacionando a obesidade a um estado inflamatório de baixo grau. Além disso, o incremento do percentual de adipócitos está relacionado à maior incidência de pneumonia. Os obesos com infecções têm pior prognóstico, já que evoluem em maior velocidade para quadros mais graves da doença, comparando-se a indivíduos com IMC normal, devido à maior concomitância de doenças crônicas e a redução da capacidade pulmonar, que ocorre devido ao aumento da gordura intra-abdominal. Portanto, a redução do IMC, alimentação adequada e a realização de exercícios físicos devem recomendadas pela equipe de saúde, objetivando a redução dos agravos de infecções e melhora da qualidade de vida. Palavras Chaves: Obesidade; Infecções; Sistema Respiratório.
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