Paulo evanGeliSta resumo: Em 1965, Medard Boss publica um livro baseado em suas viagens à Índia e à Indonésia na década anterior. Convidado como professor visitante de medicina, entra em contato com ocidentalização da medicina indiana, o que lhe fornece dados para refletir sobre as limitações do pensamento ocidental para a compreensão do ser humano, assim como considerar a possibilidade de entendimento da psicopatologia a partir da "ontologia" milenar indiana. No relato de viagem, tece breves considerações sobre grupos de psicoterapia coordenados por psiquiatras indianos. Neste artigo, apresentamos uma tradução dos dois parágrafos sobre psicoterapia de grupo, que são quase os únicos escritos por Boss ao longo de sua obra sobre o tema. Fiel à compreensão psicanalítica dos fenômenos psicoterapêuticos, da qual nunca quis se afastar, Boss interpreta os fenômenos grupais como transferência e resistência. Com isso, enfatiza a relação de cada participantes com o terapeuta do grupo, relegando a segundo plano outros fenômenos grupais. Palavras-chave: Daseinsanalyse; Terapia de grupo; Medard Boss.
Paulo eVangelistaresumo: Neste artigo apresento o psicodiagnóstico interventivo fenomenológico-existencial como possibilidade de ação clínica do psicólogo. Trata-se de um modelo de intervenção em psicologia em prática nas clínicas-escola da Universidade Paulista (UNIP), onde leciono, tendo sido desenvolvido nessa instituição. Este modelo questiona o lugar hierárquico de saber e poder do psicólogo no método tradicional de psicodiagnóstico, convocando os clientes a assumirem protagonismo na elaboração do conhecimento acerca de si mesmos. Na UNIP este recurso é utilizado no psicodiagnóstico infantil, o que reconfigura o papel da família no processo. A criança não é mais vista como portadora isolada de um 'problema psicológico', já que este é interpretado como um fenômeno do mundo familiar. Ademais, configura-se já como ação psicológica, propiciando o resgate da liberdade para cuidar de si e a autonomia dos clientes. O método compreende entrevistas com pais, sessões de observação da família, atendimentos à criança, visitas à casa e à escola dos participantes. Por fim, elabora-se um relato em linguagem acessível para a criança de seu processo, assim como lêse e discute-se com os pais o Relatório Psicológico, a fim de que se posicionem e assumam a coautoria do mesmo. palavras-chave: Psicodiagnóstico; Psicodiagnóstico-interventivo; Psicologia fenomenológico-existencial.Abstract: In this article, I present existential-phenomenological interventional psychodiagnosis as a possibility of psychologist's clinical action. It is a model of psychological intervention developed and in practice at Universidade Paulista (UNIP), where I teach. This model questions psychologists' hierarchic place of power and knowledge in the traditional psychodiagnosis and invites clients to become protagonists in developing knowledge about themselves. This resource is used at UNIP for child psychodiagnosis. By doing so, the family's role is reconfigured in the process. The child is not the sole carrier of a 'psychological problem', since it is interpreted as a phenomenon in the family world. This procedure is already a psychological action since it enables clients to rescue their autonomy and freedom to care for themselves. This method comprehends interviews with the parents, family observation sessions, sessions with the children, visits to the family's house and the children´s school. In the end, a report is written in language accessible to the children. Also, the report written by the psychologist is read to and discussed with the parents in order for them to position themselves as its coauthors. resumén: En este artículo presento el psicodiagnóstico intervencionista fenomenológico-existencial como posibilidad de acción clínica del psicólogo. Es un modelo de intervención en psicología en práctica en las clínicas-escuela de la Universidad Paulista (UNIP), donde enseño, desenvueltoen esta misma institución. Este modelo cuestionael lugar jerárquico de saber y poder del psicólogo en el método tradicional de psicodiagnóstico, convocando los clientes...
This article aims to indicate the metaphysical ontology underlying American Humanistic Psychology in order to correct a misunderstanding present in the published literature that the Third Force in Psychology in existential phenomenological. To do so, it rebuilds the historical context in which the Humanistic Psychology appears in the USA and the questions it tries to answer, emphasizing its position relative to scientific knowledge. Next, it shows the confusion between humanistic and existential-phenomenological psychologies in the scientific literature. The third step is to expose in Martin Heidegger's oeuvre, Being and Time, the requirements of existential phenomenology, in order to evaluate the Rogerian ontology according to them. Carl Roger's psychology is indicated as paradigmatic Third Force Psychology. It concludes that Humanistic Psychology is not existential phenomenological because it substantivizes human existence.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2025 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.