Resumo -O objetivo deste trabalho foi determinar o tempo de duração do efeito da descompactação do solo, por escarificação mecânica, por meio de indicadores físico-hídricos de Latossolo argiloso, manejado em sistema plantio direto (SPD). Os tratamentos consistiram em meses (0, 6, 12, 18, 24, 30 e 36) transcorridos após escarificação mecânica em SPD e em testemunha sem escarificação em SPD há 27 anos. Foram avaliadas as variáveis: resistência mecânica à penetração, taxa de infiltração de água no solo, densidade e densidade relativa do solo, distribuição do tamanho de poros e condutividade hidráulica do solo saturado. A duração dos efeitos da escarificação mecânica variou com a propriedade do solo, tendo se mantido por 6 meses na densidade e na densidade relativa, na porosidade total e na macroporosidade; 18 meses na resistência à penetração; e 24 meses na condutividade hidráulica e na taxa de infiltração de água no solo. Propriedades do solo relacionadas ao transporte de água, como condutividade hidráulica e taxa de infiltração estável de água no solo, mantêm o efeito da escarificação por mais tempo e, portanto, são mais adequadas para avaliar a duração da descompactação mecânica.Termos para indexação: compactação, descompactação mecânica, estrutura do solo, manejo do solo. Duration of changes in physical and hydraulic properties of a clayey Oxisol by mechanical chiselingAbstract -The objective of this work was to determine the duration of the effects of soil decompaction, by mechanical chiseling, through physical and hydraulic indicators of a clayey Oxisol under no-tillage (NT). The treatments consisted of months (0, 6, 12, 18, 24, 30, and 36) after chiseling under NT and of a control treatment without chiseling under NT during 27 years. The following variables were evaluated: penetration resistance, infiltration rate, bulk density and relative density, pore size distribution, and saturated hydraulic conductivity. The duration of the effects of mechanical chiseling varied according to the evaluated soil property, lasting six months for bulk density and relative density, total porosity, and macroporosity; 18 months for penetration resistance; and 24 months for hydraulic conductivity and infiltration rate. Soil properties related to water transport, such as hydraulic conductivity and steady infiltration rate, maintain the effect of mechanical chiseling for a longer time and, therefore, are more suitable to measure the duration of mechanical decompaction.
Soil water potential can be determined quickly with a WP4 device, which uses a chilled mirror dew point technique. The instrument can be used to check the soil water potential of samples drained in a porous plate extractor (PPE). However, soil water potential measured in both devices on the same soil sample may not be in agreement, mainly in the wet‐end of the water retention curve. This work investigates this problem, and further evaluates how equilibrating soil samples in a PPE with different permeable material at the sample bottom (filter paper [FP], polyester fabric [PE], and synthetic knitwear [SK]) affects the final water potential. Soil samples (soil fraction <2 mm) of an Ultisol and an Oxisol were drained at 0.5 and 1.5 MPa pressure in a PPE and the water potential of these samples was measured in a WP4. Another fraction of the same soil was used to obtain a WP4 water retention curve. The permeable materials caused large differences in water retention at 0.5 MPa pressure (0.006 g g−1 in the Oxisol and 0.021 g g−1 in the Ultisol), and the FP allowed more water drainage than PE and SK, indicating the latter two should be avoided when using a PPE to determine water extraction. In both soils, the water potential measured in the WP4 was lower than −0.5 MPa for samples under 0.5 MPa pressure and greater than −1.5 MPa for samples under 1.5 MPa pressure. The increase of residual (fitted minus measured) in the WP4 water retention curve indicated that above −0.7 MPa the precision of WP4 measurements decreased drastically.
Reinert (4) RESUMO O Intervalo hídrico ótimo (IHO) é muito utilizado como indicador agronômico de qualidade física do solo, contudo pouquíssimas pesquisas relacionaram o IHO com crescimento e produção de plantas. Os escassos resultados são insuficientes para confirmar ou negar a eficiência do IHO, porém apontam para a discordância entre IHO e produção das culturas. O objetivo deste estudo foi analisar a correlação do IHO com as variáveis de crescimento e com a produção de grãos da cultura de milho (Zea mays L.) de oito cultivos (quarto na safra 2010/11 e quatro na safra 2011/12) em Latossolo Vermelho distroférrico típico, com diferentes estados de compactação. Os tratamentos consistiram de plantio direto, que recebeu escarificação e compactação adicional. Foram medidos a altura de plantas (Ap), o índice de área foliar (IAF), a profundidade efetiva de raízes (Ze), o rendimento de grãos e o peso de 1000 grãos nos oito cultivos de milho. O IHO foi determinado para seis combinações de resistência do solo à penetração e potencial matricial (RP:ψ ψ ψ ψ ψ), usadas nos limites inferiores: (2:-0,8), (3:-0,8), (4:-0,8), (2:-1,5), (3:-1,5) e (4:-1,5), expressos em MPa. O IHO esteve fracamente associado com Ap, IAF e Ze. Os coeficientes de correlação variaram entre -0,20 e 0,36 e a maioria das correlações não foi significativa. Além disso, a melhor relação linear explicou apenas 17 % da variação da altura das plantas em função da variação do IHO. Não houve correlação entre IHO e produção de grãos de milho. Esses resultados indicaram que, embora o IHO seja sensível à compactação do solo, ele não é um índice agronômico robusto para orientar o manejo da compactação para culturas, cujo objetivo principal é a produção de grãos.Termos de indexação: compactação do solo, plantio direto, densidade crítica.(1) Recebido para publicação em 17 de janeiro de 2013 e aprovado em 30 de agosto de 2013.
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