The biotechnological production of 2,3‐butanediol (2,3‐BDO) has economic and environmental advantages over the chemical route, although its large‐scale implementation has not yet been consolidated. To establish the technological maturity of the bio‐based 2,3‐BDO process, and the factors limiting its industrial use, a technology roadmap was built from patents and scientific articles, in which four drivers were identified: production process, recovery process, product, and application. The production process driver was reported in 53.25% of documents, notably including studies on substrates, engineered microorganisms, efficient production methods, and nutritional supplementation. The recovery process driver was investigated in 23.5% of studies, with conventional distillation and solvent extraction being the main technologies performed on a large scale. Product and application drivers accounted for 9.25% and 14% of studies, respectively, highlighting the chemical intermediates, plastics, food additives, and cosmetics market segments. A limited number of companies like LanzaTech and GS Caltex Corporation already produce industrially bio‐based 2,3‐BDO, while academic centers such as the Yancheng Institute of Technology are focused to the laboratory scale with technologies to be implemented in the long term. This study can therefore help to establish and gain an understanding of the necessary strategies to consolidate the industrial production of bio‐based 2,3‐BDO in the future. © 2020 Society of Chemical Industry and John Wiley & Sons, Ltd
RESUMOEste trabalho analisa a capacidade inovadora da indústria petroquímica brasileira com base na noção de competências para inovar. Partindo da visão da firma baseada em recursos (VBR), as competências para inovar são examinadas por meio de um questionário que procura identificar e avaliar o nível de desenvolvimento das competências da indústria em questão. Os resultados são analisados considerando-se as competências em quatro grupos: técnicas, organizacionais, relacionais e de meios. Os resultados indicam que a indústria detém níveis aceitáveis de competências em termos técnicos, mas nos demais grupos as competências existentes não parecem ser suficientes para que as empresas, e conseqüentemente o setor industrial que elas representam, possam ser consideradas inovadoras. As deficiências parecem ser particularmente acentuadas no grupo das competências organizacionais. Flávia Chaves Alves
INTRODUÇÃOA preocupação com as mudanças climáticas e as medidas que vêm sendo adotadas no mundo para seu controle deverão ter impacto direto na atividade industrial. Essa perspectiva tem levado ao crescimento de investimento em tecnologias e produtos mais "limpos". Na área de energia em particular, somam-se ainda para muitos países questões estratégicas ligadas à segurança de abastecimento e busca de níveis menos desconfortáveis de dependência. Nesse contexto, abrem-se oportunidades para o desenvolvimento de uma indústria baseada em matérias-primas renováveis (MPR). Além dos biocombustíveis já conhecidos, um fluxo de inovações em desenvolvimento pode estar lançando as bases de uma indústria integrada de exploração da biomassa. Essa indústria pode ultrapassar os limites da produção de biocombustíveis e oferecer rotas para a substituição de matérias-primas fósseis e introdução de novos produtos químicos. No futuro, quando a base de matérias-primas deixar de ser fóssil, energia e química serão certamente indústrias muito diferentes das atuais.O Brasil tem uma posição interessante nesse cenário. O país é líder na utilização de matérias-primas renováveis para fins energéticos -a indústria do etanol é a referência mundial no setor. A petroquímica, construída nas últimas quatro décadas com base em tecnologias externas, consolidou-se recentemente em empresas de porte internacional. À primeira vista, parecem existir vantagens comparativas para a participação brasileira na indústria do futuro baseada em MPR. Entretanto, essa indústria, ainda em construção, pode exigir um esforço tecnológico considerável. Como se caracteriza a dinâmica tecnológica dos desenvolvimentos em curso no mundo? Que políticas e estratégias de inovação podem preparar o país para disputar uma posição de destaque nessa área? Em que medida a atual vantagem competitiva em etanol pode ser mantida ao longo do tempo? Ou melhor, em que medida a vantagem competitiva em etanol pode ser transferida para a indústria do futuro baseada em MPR e levar o país a ter uma posição proativa nessa indústria?Essas questões trazem à tona um problema central: como realizar um planejamento tecnológico que possa servir de base para as políticas e estratégias de ciência, tecnologia e inovação adequadas à indústria do futuro? Diversos exercícios de planejamento têm sido usados para orientar a reflexão e a elaboração de estratégias em novas tecnologias. A construção de Technology Roadmaps é uma dessas ferramentas. 1,2 Ao conectar mercados, produtos e tecnologias em relação ao tempo, essa ferramenta fornece um modo de identificar, avaliar e selecionar alternativas tecnológicas que podem ser usadas para responder aos problemas do presente e do futuro. 3-7 A contribuição dos roadmaps às organizações, sejam elas empresas ou organismos governamentais, se dá principalmente pela orientação que propiciam ao monitoramento do ambiente e à avaliação e acompanhamento de tecnologias específicas. Incluem-se aqui as tecnologias de ruptura, 8 que podem ter o potencial de redefinir uma indústria...
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.
customersupport@researchsolutions.com
10624 S. Eastern Ave., Ste. A-614
Henderson, NV 89052, USA
This site is protected by reCAPTCHA and the Google Privacy Policy and Terms of Service apply.
Copyright © 2024 scite LLC. All rights reserved.
Made with 💙 for researchers
Part of the Research Solutions Family.