Brazilian biomes are home to a significant portion of the world's biodiversity, with a total of 14% of existing species and still concentrate 20% of the world's water resources. However, changes in biomes have a direct impact on rainfall patterns and water recycling. Based on this, the objective was to evaluate the variability of rainfall in the four existing biomes in the Northeast Brazil (NEB) and their interaction with the ENSO climate variability mode and regional scale meteorological systems via CHELSA product. For this, monthly rainfall data were used from 1979 to 2013, with a spatial resolution of 1 km × 1 km of the CHELSA product, and seasonal and annual rainfall patterns were extracted via boxplot. It was found that the rainy season in the Amazon, Caatinga and Cerrado biomes occurred between January and April, with varying intensities, except for the Atlantic Forest. Such seasonality patterns are associated with the NEB meteorological systems, with emphasis on ITCZ (all Biomes), UTCV (Amazon, Caatinga and Cerrado), Frontal Systems (extreme south of Caatinga, Cerrado and Atlantic Forest) and EWD/ TWD in the (Atlantic Forest). In the inter-annual scale, the remarkable influence of ENSO was verified,
O objetivo deste artigo é caracterizar a variabilidade espaço-temporal e interanual da chuva no Estado do Rio de Janeiro (ERJ) entre 1979 e 2009. Para isso foram utilizados dados de chuva de 99 estações pluviométricas, meteorológicas convencionais e automáticas distribuídas nas oito regiões de Governo do ERJ. As regiões de Governo com os maiores percentuais médios de falhas registradas foram Metropolitana, Costa Verde, Baixadas Litorâneas, Centro Sul, Médio Paraíba, Norte, Serrana e Noroeste. As falhas identificadas foram preenchidas com dados do produto 3B43 do satélite TRMM e com as normais climatológicas do INMET. A chuva média anual do período de estudo obtida para o estado foi de 1544 mm. As regiões Baixadas Litorâneas (2144 mm), Costa Verde (1912 mm), Médio Paraíba (1602 mm), Metropolitana (1571 mm) e Serrana (1547 mm) registraram média maior que a média estadual do período, enquanto as regiões Centro Sul (1307 mm), Noroeste (1235 mm) e Norte (1033 mm) ficaram abaixo da média. Todas as regiões registraram meses menos chuvosos em junho, julho e agosto. Já os meses com maiores totais de chuva foram registrados entre novembro e março, dependendo da região. A alta influência do relevo (altitude) no regime de chuva em todo o ERJ ficou caracterizada, principalmente nas Serras dos Órgãos e da Mantiqueira. As estações localizadas na vertente voltada para oceano Atlântico (barlavento) registraram as maiores médias anuais de chuva do estado, ao passo que regiões de relevo menos acidentado (Norte e Noroeste), ou com vertente voltada para continente (sotavento) das principais barreiras orográficas, registraram chuva média anual com valores inferiores à média estadual.
A cidade do Rio de Janeiro e a sua região metropolitana apresentam atributos fisiográficos como a existência de maciços, lagoas, floresta urbana, manguezais e a Baía de Guanabara, que interagem com a circulação local e de mesoescala dos ventos. O objetivo deste estudo é avaliar o padrão de circulação de ventos na Baía de Guanabara no período de 2003 a 2013. Foram utilizados os dados do código METAR (Meteorological Aerodrome Report) das Estações Meteorológicas de Superfície dos Aeroportos do Galeão (SBGL) e Santos Dumont (SBGRJ). Na análise dos ventos foi criado um pré-processador em linguagem FORTRAN para extração da velocidade e direção do vento do código METAR dos aeroportos e, depois representados pela rosa dos ventos e histogramas pelo software WRPLOT. A série temporal de vento foi submetida ao teste Run na escala anual. O teste Run mostrou que ambas as estações SBGL e SBRJ são livres de correlação serial ou persistência temporal, as exceções foram os anos de 2005, 2006 e 2009. A direção dos ventos para a escala anual mostrou que a Estação SBGL apresenta ventos predominantes de sudeste e leste, ao passo que a Estação SBRJ, com maior influência da brisa marítima dada a sua maior proximidade com o Oceano Atlântico, registrou o domínio de ventos de sul (>32%). O padrão cíclico diário de direção dos ventos indicou que na Estação SBRJ a influência da brisa marítima é mais notável em comparação à Estação SBGL.
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