Na escola acontecem os primeiros contatos sociais do indivíduo para além do núcleo familiar. O modo como as crianças e os adolescentes se estabelece na escola influencia como constroem as relações sociais na vida adulta. Através da perspectiva da inclusão social, esse estudo, de natureza qualitativa, com aporte interdisciplina, teve como objetivo conhecer as representações sociais elaboradas por pares escolares a respeito do adolescente com Síndrome de Down. O referencial teórico basilar para esta pesquisa foi a Teoria das Representações Sociais. A coleta de dados se deu com base na observação participante e em entrevistas semiestruturadas realizadas com estudantes que frequentavam sala de aula com uma adolescente com Síndrome de Down. Os conteúdos coletados foram submetidos aos procedimentos metodológicos da Análise do Discurso, a partir de uma dialética com a Teoria das Representações Sociais. Observou-se que as relações entre os pares são positivas e que se preocupam com o modo que a sociedade lida com eles, portanto, defendem a equidade nas relações sociais com a pessoa com Síndrome de Down. Entretanto, também desvelou-se o fenômeno do capacitismo, um grande obstáculo ao desafio da inclusão social.
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