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Durante a gestação, diversas alterações fisiológicas e psicológicas podem ocorrer no organismo da gestante, incluindo o desenvolvimento ou agravamento de patologias psiquiátricas, como a depressão, que são influenciadas pelas diversas alterações hormonais, sociais e comportamentais da mulher durante esse período. Objetivo: Esse trabalho tem por objetivo avaliar as consequências da depressão gestacional no desenvolvimento fetal. Metodologia: Essa revisão integrativa da literatura foi realizada por meio de pesquisa nas bases de dados SciELO, PubMed e BVS utilizando os seguintes descritores e operadores booleanos: antepartum depression OR gestational depression AND fetal development NOT postpartum. Resultados: A grande maioria apresentou resultados positivos da influência da depressão materna no desenvolvimento fetal, com apenas três artigos não encontrando relações evidentes. Há associações entre a depressão gestacional com o desenvolvimento cerebral do feto, alterações de expressões genéticas e desfechos desfavoráveis, dentre eles o parto prematuro, menor comprimento e peso ao nascer e diminuição do perímetro cefálico. Dos treze artigos incluídos, todos são observacionais analíticos, sendo doze destes do tipo coorte e um caso-controle. Conclusão: Apesar dos resultados positivos, é fundamental ter um padrão metodológico das pesquisas sobre o tema, a fim de cessar dúvidas geradas por artigos contraditórios em pontos específicos. Além disso, levar em consideração outros fatores, como sociais e econômicos, para que haja resultados confiáveis para reforçar a importância do cuidado envolvendo a saúde mental de gestantes.