Objetivo: Relacionar os impactos da COVID-19 sobre os profissionais de saúde no contexto pandêmico. Métodos: Realizou-se uma revisão literária nas seguintes bases de dados científicos da área médica: SciELO, PUBMED e BVS-Bireme. Como critérios de inclusão, foram filtrados apenas artigos originais, revisões, diretrizes e recomendações de órgãos científicos oficiais publicados em 2020 com os descritores “Pessoal de Saúde”, “Infecções por Coronavirus”, “Impactos na Saúde”, “Pandemias”, e excluídos artigos anteriores ao ano de 2020. Resultados: Foram relatados os números de profissionais de saúde mortos e infectados através dos artigos revisados e pelos órgãos governamentais de saúde dos países consultados, além da constatação dos impactos relacionados à disponibilidade de material hospitalar, afecções psicossociais e surgimento ou agravo de doenças pré-estabelecidas. Considerações finais: Os profissionais de saúde representam um grupo de grande vulnerabilidade diante da atual pandemia de COVID-19. Os impactos mais relevantes se concentraram na escassez de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), falta de apoio de instituições e autoridades públicas, carência de suporte psicológico e o risco de contágio que eleva sensações de medo e pânico generalizados nessas pessoas.
Os objetivos deste estudo foram analisar o impacto da paralisação pela pandemia no humor e na rotina de atletas de alta performance durante o isolamento social, e após o retorno às práticas esportivas, com base nos testes realizados em um clube profissional. Também comparar carga de treinamento e incidência de lesões em temporada prévia, com aquela realizada durante a pandemia da COVID-19. Foram incluídos 14 membros de uma equipe profissional masculina de voleibol em Juiz de Fora – MG, durante o período de dezembro/2020 a março/2021. Os atletas selecionados foram acompanhados durante a temporada regular de 2020/2021. Foram excluídos atletas masculinos da equipe que não compõem o time profissional e atletas do time feminino de qualquer categoria. Para efeito de comparação da carga de treino e da incidência de lesões entre as temporadas 2018/2019 e 2020/2021, foram obtidos dados históricos do próprio clube. Obteve-se como resultado que a carga de treino foi 58,2% menor quando comparada a temporada 2020/2021 a de 2018/2019. A perturbação total do humor decresceu ao longo do seguimento em 2020/2021, especialmente em indivíduos com maior tempo profissional. O número total de lesões diminuiu de 41, em 2018/2019, para 22, em 2020/2021, provavelmente pela menor carga de treino. Em suma, a pandemia, resultou em impactos negativos na carga de treino dos atletas analisados. Contudo, constatou-se que a perturbação total do humor (PTH) teve redução progressiva de seus níveis com o retorno às práticas esportivas. Este estudo traz associações significativas sobre a relação entre o afastamento dos atletas profissionais, seus índices de humor (PTH) e desempenho (carga de treino) no retorno às atividades.
A pandemia do COVID-19, deflagrada no início de 2020, foi acompanhada por rápida disseminação, taxas de mortalidade sem barreiras sociais e uma corrida científica sem precedentes.Neste cenário mundial o Brasil tem lugar de destaque, pois é o 11º país que mais produziu artigos sobre o assunto. Este e-book tenho o objetivo de expor as pesquisas epidemiológicas, revisões científicas, estudos experimentais pré-clínicos, observacionais e clínicos sobre o assunto COVID-19 -O VÍRUS QUE MOVIMENTOU A CIÊNCIA.Esperamos que tenha uma leitura agradável e possa desfrutar ao máximo o conhecimento transmitido por nossos autores.
Objetivo: Definir os fatores de risco para o abandono do tratamento de tuberculose em Juiz de Fora – MG. Métodos: Estudo retrospectivo realizado a partir dos dados do Sistema de Informação de Agravo de Notificação (SINAN). Foram incluídos pacientes do município de Juiz de Fora, entre 2015 a 2019, em tratamento para tuberculose. Foram excluídos óbito por outras causas, mudança do diagnóstico, transferência de município e notificação incompleta. Resultados: Observou-se que, dos 1.637 tratamentos iniciados, 19,24% abandonaram o tratamento. O perfil de abandono foi de pacientes entre 15 e 59 anos, não brancos, população em situação de rua, etilista, tabagista, HIV positivo, usuário de drogas ilícitas, baixa escolaridade, caso novo ou reingresso após o abandono. Conclusão: O padrão de abandono do tratamento envolve o reingresso após abandono, população em situação de rua, caso novo, usuários de drogas ilícitas, adultos jovens, etilistas, tabagistas, cor não branca, HIV positivo e baixo grau de instrução.
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