BackgroundTo promote an effective mental health system, the World Health Organization recommends the involvement of primary care in prevention and treatment of mild diseases and community-based care for serious mental illnesses. Despite a prevalence of lifetime mental health disorders above 30%, Portugal is failing to achieve such recommendations. It was argued that this failure is partly due to inadequate financing mechanisms of mental health care providers. This study proposes an innovative payment model for mental health providers oriented toward incentivising best practices.MethodsWe performed a comprehensive review of healthcare providers’ payment schemes and their related incentives, and a narrative review of best practices in mental health prevention and care. We designed an alternative payment model, on the basis of the literature, and then we presented it individually, through face-to-face interviews, to a panel of 22 experts with different backgrounds and experience, and from southern and northern Portuguese regions, asking them to comment on the model and provide suggestions. Then, after a first round of interviews, we revised our model, which we presented to experts again for their approval, and provide new suggestions and comments, if deemed necessary. This approach is close to what is generally known as the Delphi technique, although it was not applied in a rigid way.ResultsWe designed a four-dimension model that focused on (i) the prevention of mental disorders early in life; (ii) the detection of mental disorders in childhood and adolescence; (iii) the implementation of a collaborative stepped care model for depression; and (iv) the integrated community-based care for patients with serious mental illnesses. First, we recommend a bundled payment to primary care practices for the follow-up of children with special needs or at risk under 2 years of age. Second, we propose a pay-for-performance scheme for all primary care practices, based on the number of users under 18 years old who are provided with check-up consultations. Third, we propose a pay-for-performance scheme for all primary care practices, based on the implementation of collaborative stepped care for depression. Finally, we propose a value-based risk-adjusted bundled payment for patients with serious mental illness.ConclusionsThe implementation of evidence-based best practices in mental health needs to be supported by adequate payment mechanisms. Our study shows that mental health experts, including decision makers, agree with using economic tools to support best practices, which were also consensual.
O Plano Nacional de Saúde Mental 2007–2016 aponta várias limitações ao sistema português de saúde mental, como a falta de acesso, os cuidados excessivamente centrados nos hospitais, a falta de recursos e a prevenção insuficiente. Uma das formas de atacar estes problemas é o desenho de um novo modelo de pagamento aos prestadores de cuidados de saúde mental, o que apenas é possível conhecendo em detalhe o modelo atual, os seus pontos fortes e fracos e os incentivos que cria. É isso que fazemos, com especial enfoque nos cuidados de saúde primários e hospitalares, com base nos resultados da literatura teórica e empírica, e na realização de um grupo focal com peritos das áreas da saúde mental e financiamento em Portugal. Concluímos que os cuidados de saúde primários não são incentivados a envolver-se na prevenção e tratamento de perturbações mentais, por beneficiarem da realização de um grande número de consultas de curta duração e do cumprimento de objetivos que negligenciam a saúde mental. Já o pagamento dos hospitais Entidade Pública Empresarial é muito focado no nível de atividade e não na integração de cuidados. É prevista uma remuneração por dias ou episódio de internamento, ou por serviço médico prestado, o que dificulta uma visão global do estado de saúde de cada doente. No entanto, os indicadores definidos para estes prestadores e a ausência de um mecanismo de reembolso de custos privilegia a eficiência na prestação de cuidados. Os cuidados prestados na comunidade, cuja eficácia é defendida pela literatura, são incentivados por uma remuneração que lhes é específica, mas que parece ainda não ter sido atribuída na prática. Em geral, apesar de ter alguns aspetos positivos, o modelo de pagamento aos prestadores de cuidados de saúde mental beneficiará de um novo desenho, que envolva mais os cuidados de saúde primários, que incentive uma visão global do estado de saúde de cada doente e que torne mais efetivo o tratamento na comunidade.
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