Este artigo tem como temática central a discussão a respeito da reunião de corpos em assembleia como forma de reivindicação de direitos coletivos e de direito à existência. Nosso foco recai em como padrões linguísticos e normatizadores de corpos excluem possiblidades corporais e de língua que produzem compreensão da sexualidade, gênero, sexo e práticas sexuais. Assim, temos como objetivo compreender de que forma performances artísticas do grupo Não Recomedadxs rompem com os padrões estruturais e linguísticos de constituição das identidades de gênero. As interpretações qualitativas construídas ao longo deste artigo amparam-se nos estudos a respeito de ideologias linguísticas, performatividade linguística e de gênero. Como resultado, compreendemos que a reunião de corpos em assembleia permite a reivindicação de direitos e a contestação de padrões linguísticos e de representação dos corpos, não só afirmando suas existências, mas subvertendo o discurso de ódio, transformando-o em resistência e mostrando, assim, a fragilidade dos padrões.
Este artigo tem por objetivo identificar e analisar de que forma as diferenças culturais influenciam na aprendizagem de português como língua estrangeira e para além disso, como as identidades são ressignificadas ao entrarem em contato com uma diferente língua e um diferente contexto sociocultural. Nesse caminho, utilizamos referência bibliográfica dedicada ao bilinguismo e as implicações culturais para o ensino de uma língua estrangeira (GROSJEAN, 2008/2010; KRAMSCH, 1993), a construção das identidades conforme proposto por Hall (2000/2005) e suas implicações na aquisição de uma LE conforme proposto por Norton Pierce (1995). Para isso entrevistamos dois estrangeiros, intercambistas de uma universidade pública brasileira em contexto de imersão, bilinguismo e aprendizado de PLE. Os resultados nos levaram para a proposição de três eixos significativos que destacam as situações de bilinguismo, as relações interpessoais e o sentimento de pertencimento.
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