Introdução: O uso de esteroides anabolizantes e androgênicos (EAA) é frequente entre atletas amadores e fisiculturistas que não se contentam com resultados naturais do processo de hipertrofia humana. A doença coronariana crônica ou aguda é a condição trazida por esse uso e que frequentemente gera o infarto agudo do miocárdio (IAM). Objetivo: O trabalho possui a intenção de revisar na literatura a correlação entre o uso de EAA e o desenvolvimento de IAM. Metodologia: A revisão foi feita na base de dados PubMed com os descritores (Anabolic Androgenic Steroids) e (Myocardial Infarction) conjugados ao operador booleano AND. Como base foram obtidos 375 resultados e após restringir às publicações apenas dos últimos 5 anos e em inglês ficaram 61. Excluindo livros, cartas e documentos obtêm-se 23 e após a leitura do título e resumo restaram 5 artigos para serem utilizados no presente estudo. Resultados: A relação fisiopatológica evidenciada é o comprometimento de funções reguladoras que gera a hipertrofia ventricular, fibrose e hiperplasia das artérias coronarianas intramurais e um aumento da agregação plaquetária. Os riscos cardiovasculares estão presentes principalmente nos pacientes de 18 a 50 anos que fazem abuso de esteróides anabolizantes. A característica comum observada nos pacientes é o supradesnivelamento de ST que define o infarto do miocárdio, esse que geralmente é derivado de uma oclusão arterial no músculo cardíaco. Conclusão: Identifica-se que de fato existe uma importância no que diz respeito ao estudo do abuso de EAA ao passo que ocorre uma desregulação hematológica tanto no músculo propriamente dito quanto nos vasos coronarianos e nos grandes vasos que saem do coração. Assim o risco de IAM e/ou outras isquemias é consideravelmente elevado.Palavras-chave: Fisiculturismo. Doença coronariana aguda. Supradesnivelamento de ST.Área temática: Emergência cardiológica.
Os Dispositivos Eletrônicos para Fumar (DEFs) são uma ameaça à saúde pública, pois representam um conjunto de riscos: os já conhecidos efeitos adversos à saúde e o aumento progressivo do seu uso no país. Esses dispositivos possuem um gerador de aerossol e uma área de armazenagem da solução, o qual possui gotículas aerossolizadas com livre fluidez para a boca e para os pulmões do usuário. Objetivo:Relacionar as lesões pulmonares induzidas por cigarro eletrônico (EVALI) em adolescentes com síndromes respiratórias agudas. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura realizada na plataforma Pubmed, preconizam-se os descritores "Lung Injury", "Vaping" e "adolescent", combinados com o operador "AND".Os filtros utilizados foram datas de publicação entre os anos de 2019 e 2022, textos completos, em inglês ou português. Como critérios de inclusão, foram selecionados artigos científicos que abordassem problemas respiratórios em adolescentes que utilizam cigarros eletrônicos. Já para exclusão, o critério foi a falta de pertinência temática. Resultados: Ao final, foram encontrados 36 artigos, dos quais foram selecionados 4.Diante da leitura dos artigos observou-se que a lesão pulmonar associada ao uso de cigarros eletrônicos ou produtos vaping é uma síndrome pulmonar aguda, frequentemente observada em pessoas jovens e saudáveis.De acordo com os estudos, os casos de EVALI mostraram uma variedade de achados consistentes com lesão pulmonar tóxica aguda, incluindo pneumonia fibrinosa, dano alveolar difuso ou pneumonia em organização.Os padrões de lesão descritos são consistentes com lesão pulmonar induzida por produtos químicos/tóxicos. Conclusões:Os pacientes diagnosticados com EVALI geralmente apresentam uma variedade de anormalidades observadas nos estudos de imagem do tórax. Os seguintes achados radiográficos foram descritos no cenário de EVALI, incluindo opacidades em vidro fosco bilaterais difusas, áreas de consolidação, nódulos centrolobulares, espessamento septal, derrames pleurais, pavimentação em mosaico e o atol ou sinal do halo reverso.
Introdução: A biomecânica particular do esporte leva a um caráter de lesão singular nas articulações do atleta diante da força e impacto empregados na movimentação. As técnicas do tênis reclamam um acentuado suporte de peso no segmento inferior do corpo, pondo forças díspares nas articulações dos membros inferiores, além de um suporte de peso nos membros superiores, pré estabelecendo-as a lesões. Objetivo: Correlacionar a presença de lesões na prática de tênis e evidenciar as boas práticas preventivas. Metodologia: Trata-se de uma revisão de literatura realizada entre o período de 31 Agosto a 10 de Setembro de 2022. Na plataforma Pubmed, preconizam-se os descritores "Epidemiology", "injuries" e "tennis", combinados com o operador Booleano "AND". Os filtros utilizados para aperfeiçoar as buscas foram datas de publicação entre os anos de 2020 e 2022, textos completos, escritos em inglês ou português. Como critérios de inclusão, foram selecionados artigos científicos que abordassem lesões decorrentes da prática do tênis. Já para exclusão, o critério foi a falta de pertinência temática. Resultados: Ao final, foram encontrados 49 artigos, dos quais foram selecionados 7. Diante da leitura dos artigos observou-se que o tênis é um esporte em que indivíduos do sexo masculino e feminino exercem rotinas de treino muito parecidas, objetivando obter um alto desempenho. Esses esportistas usualmente iniciam os treinos aos 6 anos de idade e se submetem há até 36 horas de treino semanal. Os índices de lesões para tenistas de elite diversificaram de 0,04 a 3,0 por 1000 horas jogadas. Conclusões: Vários movimentos específicos do tênis, como o saque e o "smash", podem provocar quantidades inabituais de estresse por toda extensão do corpo e suas articulações. Típicas mobilidades, por exemplo um golpe de direita, necessitam dos elementos superiores do corpo um suporte do peso com o cotovelo e o punho em extensão máxima, além de um suporte do peso nos membros inferiores. Durante os anos, as intensas sessões de treinamento são capazes de conduzir a uma acúmulo de microtraumas, acarretando em lesões severas. Outrossim, a diversidade de golpes durante as práticas do tênis acarreta um estresse notável em todo o esqueleto axial, já que ele intercala continuamente entre extrema hiperextensão e hiperflexão. Tenistas experimentam, em especial, lesões no joelho, coxa, parte inferior das costas, ombro, pulso, pé e cotovelo. As lesões agudas são mais prevalentes no membro inferior, enquanto lesões por uso excessivo são mais comuns no membro superior.Palavras-chave: Atletas. Fratura. Biomecânica. Área temática: Urgência e Emergência
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