Introdução: A interação dos fármacos anticrise epilética com os métodos contracetivos, a sua potencial teratogenicidade e as implicações na gravidez e amamentação são aspetos a considerar no acompanhamento de mulheres com epilepsia em idade fértil. Para o seu desejado envolvimento nas decisões terapêuticas e o adequado planeamento da maternidade, é essencial que as mulheres estejam corretamente informadas acerca das implicações da sua doença. O objetivo principal do presente estudo foi avaliar o conhecimento das mulheres com epilepsia em idade fértil sobre o impacto da epilepsia na contraceção, gravidez e amamentação. Como objetivos secundários definiram-se (1) a caracterização demográfica, clínica e terapêutica deste grupo de doentes, (2) a identificação de variáveis correlacionadas com o nível de conhecimento das mulheres com epilepsia, e (3) a identificação de meios e suportes preferenciais para aquisição de novos conhecimentos sobre epilepsia.Material e Métodos: O estudo foi observacional, transversal e multicêntrico, tendo decorrido em cinco centros hospitalares da região metropolitana de Lisboa. Após identificação das mulheres com epilepsia em idade fértil seguidas na Consulta de Epilepsia de cada centro, aplicou-se um questionário eletrónico construído após revisão não sistemática da literatura.Resultados: Foram validadas 114 participantes, com uma idade mediana de 33 anos. Metade das participantes apresentavam-se sob monoterapia, tendo a maioria a epilepsia controlada há pelo menos seis meses. Identificaram-se importantes lacunas no conhecimento das participantes. Conceitos sobre complicações dos fármacos anticrise epilética e a sua administração durante a gravidez motivaram piores resultados. Não houve correlação entre variáveis clinico-demográficas e o resultado no questionário. A ocorrência de gravidez prévia e o desejo de amamentar numa gravidez futura correlacionaram-se com o desempenho na secção sobre amamentação. A discussão oral na consulta foi a forma preferencial para aquisição de novos conhecimentos sobre epilepsia, tendo a internet e as redes sociais sido os meios menos escolhidos.Conclusão: O conhecimento das mulheres com epilepsia em idade fértil na área metropolitana de Lisboa sobre o impacto da sua doença na contraceção, gravidez e amamentação parece apresentar lacunas importantes. A educação para a saúde deste grupo deverá constituir uma preocupação por parte das equipas médicas, devendo privilegiar-se a consulta como local de ensino.
X-linked adrenoleukodystrophy (X-ALD) is a rare peroxisomal disease caused by a mutation in gene ABCD1, impairing peroxisomal b-oxidation of very long-chain fatty acids. It has a heterogeneous clinical presentation that may difficult the diagnosis, with three main phenotypes: an Addison syndrome-like phenotype with adrenal insufficiency; a myeloneuropathic form, which progresses as a spastic paraparesis; a cerebral form with potentially extensive brain demyelination. Females can present with a phenotype resembling the myeloneuropathic form, but with a slow progression. Prompt recognition and diagnosis are essential, as allogenic hematopoietic stem cell transplantation can be offered for the cerebral form of the disease, the phenotype with the worst prognosis. We present four clinical cases of patients followed in our neurometabolic reference centre with X-ALD, highlighting different clinical presentations, diagnostic workup, management and possible clues for the diagnosis.
Serum light-chain neurofilaments (sNfL) have been investigated as a potential minimally invasive biomarker that could help in the diagnosis of patients with cognitive symptoms. We assessed the correlation between sNfL and cerebrospinal fluid (CSF) biomarkers (sNfL versus CSF NfL, ρ= 0.70, p < 0.001), the performance of sNfL in distinguishing controls from patients (controls versus frontotemporal dementia, area under curve 0.86), and sNfL differences in mild cognitive impairment according to amyloid-β (Aβ) deposition (Aβ versus non-Aβ, p = 0.017). Our results support the role of this biomarker in the screening and risk stratification of patients followed in a neurological consultation of a tertiary center.
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