original RESUMOIntrodução. O sono é um processo fisiológico natural, que exerce um importante papel na restauração de energia, na concentração, na consolidação da memória e nos processos de aprendizagem. O presente estudo teve por objetivo comparar a qualidade do sono e sonolência diurna dos estudantes universitários de duas áreas do conhecimento, área de exatas e saúde. Método. A amostra foi composta por 173 estudantes universitários. Para a coleta dos dados foram utilizados dois questionários autoaplicáveis, o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE). Para análise estatística, utilizou-se o teste qui-quadrado e o teste t Student para amostras independentes, sendo considerado como nível de significân-cia estatística um p<0,05. Resultados. Verificou-se que tanto os estudantes de saúde como os estudantes de exatas apresentaram, em sua maioria, uma má qualidade do sono, no entanto, a comparação entre a qualidade do sono dos estudantes não apresentou significância. Conclusão. Desta forma, os escores elevados de má qualidade do sono e de sonolência diurna excessiva presentes na população estudada, podem estar relacionados não somente aos horários irregulares e às altas demandas acadêmicas, como também, ao uso do computador no horário noturno, adentrando a madrugada, em atividades não relacionadas à Universidade, como redes sociais e jogos eletrônicos. Unitermos. Transtornos do Sono, Estudantes, Qualidade do Sono.Citação. Carvalho TMCS, Silva Junior II, Siqueira PPS, Almeida JO, Soares AF, Lima AMJ. Qualidade do Sono e Sonolência Diurna Entre Estudantes Universitários de Diferentes Áreas. ABSTRACTIntroduction. Sleep is a natural physiological process which plays an important role in restoring energy, concentration, in memory consolidation and learning processes. The present study aimed to compare the quality of sleep and daytime sleepiness of college students in two areas of knowledge, the exact sciences and healthcare. Method. The sample consisted of 173 college students. To collect data, we used two questionnaires self applicable, the Index of the Pittsburgh Sleep Quality (PSQI) and Epworth Sleepiness Scale (ESS). Statistical analysis used the chi-square test, being considered as level of statistical significance p <0.05. Results. Both group of students presented mostly poor quality of sleep, however, the comparison between the sleep quality of the students was not significant. Conclusion. Thus, high scores of poor sleep quality and excessive daytime sleepiness in the population studied may be related not only to the irregular hours and the high academic demands, but also to computer use in the evening hours, entering the night, in activities not related to the University, such as social networking and games.
Objetivo: Traçar um perfil da qualidade do sono e sonolência diurna dos universitários acadêmicos de graduação em Fisioterapia, possibilitando identificar a prevalência dos distúrbios do sono da amostra analisada. Métodos: Foram entrevistados 260 acadêmicos usando-se o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE). Resultados: Observou-se que 48% (n=124) dos estudantes apresentavam escores do PSQI ≥ 5. Na análise da ESE, 28% (n=74) dos participantes apresentavam sonolência diurna classificada entre os três níveis. Conclusão: Neste trabalho, demonstrou-se que os estudantes analisados subestimam sua qualidade do sono. Considerando o papel do sono na vida do indivíduo, um nível de sono não adequado afeta diretamente os compromissos da vida acadêmica e da cotidiana. Portanto, é essencial a realização de mais estudos para identificar os mecanismos que alteram a normalidade dessa função.
Introdução. O sono é um processo fisiológico natural, que exerce um importante papel na restauração de energia, na concentração, na consolidação da memória e nos processos de aprendizagem. O presente estudo teve por objetivo comparar a qualidade do sono e sonolência diurna dos estudantes universitários de duas áreas do conhecimento, área de exatas e saúde. Método. A amostra foi composta por 173 estudantes universitários. Para a coleta dos dados foram utilizados dois questionários autoaplicáveis, o Índice de Qualidade do Sono de Pittsburgh (PSQI) e a Escala de Sonolência de Epworth (ESE). Para análise estatística, utilizou-se o teste qui-quadrado e o teste t Student para amostras independentes, sendo considerado como nível de significância estatística um p<0,05. Resultados. Verificou-se que tanto os estudantes de saúde como os estudantes de exatas apresentaram, em sua maioria, uma má qualidade do sono, no entanto, a comparação entre a qualidade do sono dos estudantes não apresentou significância. Conclusão. Desta forma, os escores elevados de má qualidade do sono e de sonolência diurna excessiva presentes na população estudada, podem estar relacionados não somente aos horários irregulares e às altas demandas acadêmicas, como também, ao uso do computador no horário noturno, adentrando a madrugada, em atividades não relacionadas à Universidade, como redes sociais e jogos eletrônicos.
Objetivo: Comparar a capacidade funcional de exercício (CFE) e as respostas cardiovasculares ao exercício submáximo em indivíduos com apneia obstrutiva do sono (AOS) com e sem tratamento com pressão positiva contínua nas vias aéreas (CPAP). Métodos: 73 indivíduos com diagnóstico de AOS moderada ou grave foram divididos em 2 grupos: grupo CPAP (boa adesão ≥ 4 horas/noite, n = 36) e grupo nCPAP (não utilizaram o dispositivo, n = 37) e submetidos ao teste de degrau de seis minutos (TD6M). Resultados: Não houve diferença entre os grupos na CFE (nCPAP 132,95 ± 27,12 degraus vs CPAP 125,11 ± 26,15 degraus; p=0,213). A resposta pressórica imediatamente após o exercício (final – repouso) foi superior no grupo nCPAP tanto para pressão arterial sistólica (PAS) (57,56 ± 19,91mmHg vs 28,88 ± 15,07mmHg; p = 0,000) quanto para pressão arterial diastólica (PAD) (14,05 ± 8,64 vs 1,38 ± 7,23; p = 0,000). O percentual de variação de recuperação (recuperação – inicial) foi menor no grupo CPAP, tanto para PAS (24,2 ± 12,04% vs 4,6 ± 7,31%; p = 0,000) quanto para PAD (10,66% ± 9,41% vs 0,43% ± 6,88%; p = 0,000). Não houve diferença no percentual de variação da FC (nCPAP 18,6 ± 15,34% vs. CPAP 15,08 ± 10,59%; p = 0,260). Conclusões: Os resultados sugerem uma resposta pressórica atenuada ao esforço submáximo e uma recuperação mais rápida da PAS e da PAD em indivíduos com AOS tratados com CPAP em comparação aos não tratados.
Objetivo: Validar o teste de degrau de seis minutos (TD6M) e avaliar sua reprodutibilidade para determinação da tolerância ao esforço em crianças saudáveis de 7-11 anos. Métodos: Foram incluídas na pesquisa 66 crianças saudáveis, com idade entre 7 e 11 anos completos. Os voluntários foram submetidos ao teste de caminhada de seis minutos (TC6M) e ao TD6M, em ordem aleatória e dias diferentes, com intervalo de no máximo sete dias. Resultados: Foi observada uma correlação positiva moderada entre a distância percorrida no TC6M e o número de subidas no TD6M (r=0,43; p<0,001). A reprodutibilidade das variáveis no TD6M foi considerada excelente em relação às variáveis desempenho (número de degraus) (r=0,92; IC=0,87 a 0,87; p<0,001), pressão arterial sistólica (PAS) imediatamente após (r=0,87; IC=0,79 a 0,92; p<0,001), PAS-1’recuperação (r=0,84; IC=0,74 a 0,90; p<0,001), frequência cardíaca (FC) máxima (r=0,90; IC=0,83 a 0,94; p<0,001), FC-imediatamente após (r=0,88; IC=0,81 a 0,93; p<0,001) e Fadiga de membros inferiores (MMII)-durante o teste (3o min) (0,86; IC=0,78 a 0,92; p<0,001). Apresentaram também uma reprodutibilidade muito boa a PAS-repouso (r=0,75; IC=0,59 a 0,84; p<0,001), PAS-5’recuperação (r=0,78; IC=0,56 a 0,83; p<0,001), PAD-repouso (r=0,74; IC=0,58 a 0,84; p<0,001), pressão arterial diastólica (PAD) imediatamente após (r=0,72; IC=0,55 a 0,83; p<0,001), PAD-1’recuperação (r=0,77; IC=0,63 a 0,86; p<0,001), PAD-5’recuperação (r=0,73; IC=0,56 a 0,83; p<0,001), FC-repouso (r=0,73; IC=0,60 a 0,86; p<0,001), Fadiga de MMII-imediatamente após (r=0,72; IC=0,54 a 0,83; p<0,001). Conclusão: O TD6M é seguro, válido e com boa reprodutibilidade intra-avaliador na avaliação da tolerância ao esforço em crianças saudáveis entre 7-11 anos.
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